Repórter / fkhoury@redegazeta.com.br
Publicado em 10 de setembro de 2022 às 11:00
Fit, vegetariana ou de churrasco: seja pela economia ou pela praticidade na hora de alimentar, as marmitas acabam sendo uma opção para muitos capixabas, principalmente na hora do almoço.
Há quem apronte sua quentinha em casa e quem prefira comprar pronta para fazer estoque no congelador. O fato é que essa modalidade de refeição é bastante popular.
Na turma que não abre mão das marmitas está a jornalista Michelli Angeli, de 26 anos, que se considera uma marmiteira raiz. Ela conta que consome marmita sempre, trazendo de casa ou comprando tanto em restaurantes como em aplicativos de entrega.
“É muito mais prático. Sempre dou um jeito de comer marmita. Às vezes levo de casa, mas tem dias que eu compro porque ajuda na correria da rotina”, comenta a jornalista.
Para Michelli, uma boa dica é levar a marmita em bolsas térmicas. “Tem que ter a bolsa térmica apropriada para garantir que ela chegue inteira. Eu venho de ônibus para o trabalho, então preciso deixar meu almoço bem seguro para conservar e também impedir que suje minha mochila”, acrescenta.
Além dos marmiteiros de plantão, tem quem ganhe uma graninha com as refeições pré-prontas. A Kamila Machado, que trabalha com marmitas, é um exemplo dessa nova geração de empreendedores digitais.
Ela atuava como corretora de imóveis, mas depois de fazer sucesso com as refeições que levava para o almoço, acabou mudando de ramo e fundou a Marmitas Fit da Ka, que faz delivery via redes sociais.
“Uma amiga sempre me dizia para começar a vender as marmitas que eu levava para o trabalho. Decidi tentar e acabou dando muito certo. Inclusive, tive que sair do meu antigo emprego e focar só nas marmitas”, relata Kamila, que atualmente vende de 600 a 700 marmitas por semana.
Empresária e estudante de Educação Física, Kamila trabalha com um cardápio dinâmico semanal. Entre as opções fit, por exemplo, tem arroz integral com iscas de carne, feijão e legumes, e também pratos vegetarianos, como estrogonofe de grão de bico, arroz e batatinha sauté. O cardápio premium conta com salmão grelhado e outros ingredientes especiais.
O prazo de validade das marmitas produzidas por Kamila é de 90 dias no congelador, podendo ficar até três na geladeira. A empreendedora ressalta que, embora sejam marmitas feitas para congelar, o sabor não é diferente e quem pedir vai se surpreender com a qualidade dos pratos.
“Tem bastante gente que ainda tem preconceito com as marmitas congeladas. Mas tenho certeza que assim que provarem, vão ver que o gosto é muito bom e não tem aquele estigma de que vai ficar aguado ou sem sal”, pontua.
Uma coisa é certa: tem cardápio para todos os gostos e não faltam opções de restaurantes e empreendedores na Grande Vitória que comercializem marmitas e o tradicional PF (prato feito).
Veja abaixo algumas dicas de onde pedir essas refeições, que facilitam a vida de quem precisa almoçar no trabalho ou não tem tempo para cozinhar em casa.
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