Repórter do HZ / gusilva@redegazeta.com.br
Publicado em 22 de novembro de 2021 às 18:05
A regra é clara: o protetor solar deve ser usado o ano inteiro. Seja na praia, na rua (independente do clima) ou em casa, o produto é indispensável. Com a proximidade do verão, o uso tem que ser reforçado. É ele que protege a pele dos efeitos nocivos causados pelos raios solares UVA e UVB, ajuda a evitar o surgimento de rugas e linhas de expressão, mantém a pele hidratada e, ainda, auxilia na prevenção de manchas e outras doenças de pele.
A dermatologista Renata Bortolini conta que os filtros são agentes químicos ou físicos capazes de bloquear a passagem da radiação ultravioleta para a pele. "Deve ser usado durante todo o ano para proteger a pele contra o ressecamento, o envelhecimento precoce, as lesões pré-cancerosas e até o câncer de pele".
Por isso, quanto mais clara for a pele, maior tem que ser a potência do protetor solar. A dermatologista explica que o pigmento da pele, chamado melanina, funciona como um chapéu que protege as células da pele da passagem de radiação ultravioleta. "Quanto mais clara a pele, menos pigmento e consequentemente menor a proteção contra a radiação solar e seus malefícios, por isso esses pacientes precisam estar sempre atentos ao uso de filtro solar com FPS adequado e proteção com barreiras físicas como chapéus, roupas UV e barracas de sol", diz Renata Bortolini.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o fator de proteção solar (FPS) mínimo indicado para a população brasileira é de 30, mas isso pode variar de acordo com o horário e duração da exposição solar, tons de pele e doenças que interagem com a luz do sol.
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Cargo do AutorA dermatologista Irene Baldi diz que o protetor solar possui componentes que conseguem bloquear a parte nociva da luz proveniente do sol e até da luz branca e com isso ele neutraliza essa ação. "Por essa razão, a gente fala que o uso do protetor solar é indispensável como uma forma de retardar o processo de envelhecimento e do surgimento dos cânceres de pele, que de uma maneira geral eles são agravados pela presença excessiva de luz solar".
A médica explica que não existe um protetor solar que seja o melhor de todos. "O melhor protetor é aquele que se adequa à pele de cada um. Então, se sua pele é mais oleosa, procure um protetor mais toque seco; se você vai ter uma exposição solar maior, procurar um protetor solar com tonalizante porque o tom do filtro faz uma barreira; e se for mais uma pele mais madura ou mais seca, tem que procurar um protetor com nível maior de hidratação", sugere Irene Baldi.
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