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Publicado em 17 de janeiro de 2023 às 15:10
O filtro solar protege a pele dos efeitos nocivos causados pelos raios solares UVA e UVB, ajuda a evitar o surgimento de rugas e linhas de expressão, mantém a pele hidratada e, ainda, auxilia na prevenção de manchas e outras doenças de pele.
A dermatologista Renata Bortolini conta que os filtros são agentes químicos ou físicos capazes de bloquear a passagem da radiação ultravioleta para a pele. "Deve ser usado durante todo o ano para proteger a pele contra o ressecamento, o envelhecimento precoce, as lesões pré-cancerosas e até o câncer de pele".
Com tantas opções no mercado, será que pode usar o mesmo protetor solar no rosto e no corpo? Renata Bortolini explica que o filtro solar facial e o corporal possuem a mesma capacidade de proteção, e que a diferença está no sensorial, já que a maioria dos filtros faciais costumam ter o cheiro mais suave e o toque mais seco.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o fator de proteção solar (FPS) mínimo indicado para a população brasileira é de 30, mas isso pode variar conforme o horário e duração da exposição solar, tons de pele e doenças que interagem com a luz do sol. "A pele do rosto é mais fina e costuma ficar mais exposta ao longo do dia, por isso é aconselhado usar filtro solar com FPS mais alto na face do que no corpo", diz Renata Bortolini.
A dermatologista Thayla Campostrini diz que não existe uma diferença entre o protetor solar de rosto e de corpo em relação à formulação, o que muda é em relação ao sensorial. "Os protetores faciais tendem a ser mais leves, menos oleosos e mais sequinhos quando comparados com os corporais por conta da área mais sensível do rosto. Muitas vezes são enriquecidos com ativos dermatológicos para proporcionar mais benefícios para o rosto, como ação antissinais, antioxidante e antimanchas".
Já o filtro solar usado na região corporal tende a ser mais oleoso e, muitas vezes, além de deixar a pele mais brilhosa, proporciona uma sensação pesada. "Os produtos desenvolvidos para o corpo tendem a ser mais resistentes à água com maior tempo de duração na pele, já que em praias e piscinas além do corpo se manter mais tempo na água a exposição solar é mais intensa e constante", diz Thayla Campostrini.
A médica explica que a pessoa com pele normal, ao usar o protetor corporal na região facial não traz grandes consequências, mas mesmo assim não é o recomendado já que essas duas regiões têm necessidades diferentes. "O problema maior é quando a pessoa tem uma pele que tende a ser oleosa. Neste caso, aplicar o protetor solar corporal no rosto aumenta a chance da pessoa ter cravos. Além disso, também aumenta a chance de ter qualquer irritação ou foliculite, por conta da obstrução dos poros. O ideal é ter um protetor solar específico para o rosto e outro para o corpo", diz Thayla Campostrini.
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