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Publicado em 29 de setembro de 2024 às 10:00
O colar elizabetano, também conhecido como “cone”, é um acessório usado para impedir que o cachorro lamba, morda ou arranhe feridas, pontos cirúrgicos ou áreas em processo de cicatrização. Geralmente, ele é indicado pelo médico-veterinário após cirurgias, tratamentos dermatológicos ou quando há a necessidade de proteger a pele de lesões.
No entanto, o seu uso costuma ser estressante para muitos cachorros, pois eles não estão acostumados a ter algo ao redor do pescoço que limita sua visão e movimentos. O colar também afeta a habilidade de se locomover com facilidade, deitar confortavelmente e até mesmo explorar o ambiente, o que pode aumentar a ansiedade. Além disso, a visão periférica é comprometida, e o som ao redor pode ser abafado, criando uma sensação de desorientação.
Nesse sentido, é importante observar o comportamento do animal ao usar o cone, ajustá-lo conforme necessário e garantir que ele não interfira na alimentação e na hidratação. Por isso, veja algumas dicas que podem ajudar a tornar o uso mais tranquilo para o seu cachorro!
A primeira dica é sempre escolher o colar elizabetano do tamanho correto. Um muito pequeno não protegerá adequadamente, enquanto um muito grande poderá causar desconforto ao andar ou deitar. Por isso, meça o pescoço do cachorro e converse com o veterinário para garantir a melhor opção.
Antes de o cachorro começar a usá-lo por longos períodos, deixe-o se familiarizar com o cone. Coloque o acessório por alguns minutos, ofereça petiscos e elogie o comportamento calmo. Isso ajudará a reduzir o estresse e tornará a transição mais suave.
Como dito anteriormente, o uso do colar elizabetano pode deixar o cachorro mais nervoso. Para ajudar, mantenha o ambiente calmo e evite ruídos altos ou situações estressantes. Isso garantirá que o animal associe o uso do colar a momentos mais relaxantes.
É essencial se certificar de que o cachorro consegue comer e beber água sem dificuldades. Às vezes, o colar pode interferir nesses momentos. Caso isso ocorra, retire-o durante a alimentação , sempre sob supervisão, e coloque-o novamente logo em seguida.
Durante os passeios, o colar elizabetano pode dificultar a visão periférica do cachorro – às vezes, até aumentando o risco de tropeços. Por isso, leve o animal para passear em ambientes seguros e evite locais com muitos obstáculos. Além disso, mantenha-o sempre em uma guia curta para evitar acidentes.
Dentro de casa, o cone pode atrapalhar a movimentação do cachorro em corredores estreitos ou perto de móveis. Por isso, mantenha os espaços por onde ele circula mais livres de obstáculos e, se possível, retire móveis baixos em que ele possa ficar preso.
É essencial observar o comportamento do cachorro durante o uso do cone. Se ele estiver muito inquieto, arrastando o colar ou tentando removê-lo com as patas, isso pode indicar que o acessório está mal ajustado ou causando desconforto. Quando isso acontecer, ajuste-o e verifique se não há irritação no pescoço.
Manter o cachorro distraído pode ajudá-lo a esquecer o incômodo do colar. Brinquedos interativos, ossos de roer e momentos de brincadeiras supervisionadas são ótimas maneiras de desviar a atenção e aliviar o estresse.
Em alguns casos, roupas protetoras podem ser uma alternativa ao colar elizabetano. Esses “macacões” ajudam a cobrir a área afetada e podem ser mais confortáveis para alguns cães. Contudo, consulte o veterinário para ver se essa é uma opção viável para o seu animal.
O uso do cone costuma ser temporário, mas pode ser estressante para o cachorro. Por isso, durante esse período, é importante ter paciência e oferecer muito carinho ao animal. Esse apoio emocional faz toda a diferença e o ajuda a se sentir mais seguro.
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