Redes Sociais

7 dicas para uma boa convivência com animais em condomínio

Ao respeitar as regras e adotar práticas responsáveis, os pets podem coexistir harmoniosamente

Publicado em 16 de janeiro de 2024 às 09:00

Imagem Edicase Brasil
Alguns cuidados garantem uma convivência harmoniosa com pets em condomínio  Crédito: Bachkova Natalia | Shutterstock

Os animais de estimação desempenham um papel significativo na vida das pessoas que residem em condomínios, proporcionando companhia, alegria e uma sensação de responsabilidade. No entanto, é fundamental adotar medidas cuidadosas para garantir uma convivência harmoniosa com os vizinhos. Isso porque, em ambientes compartilhados, alguns cuidados específicos são necessários para evitar possíveis inconvenientes. Confira abaixo!

1. Conheça as normas de convivência

As normas de convivência de um condomínio devem ser de conhecimento de todos os moradores, especialmente para não haver conflitos com os vizinhos. As regras estão descritas no regimento interno, que também traz especificações sobre a presença dos animais de estimação . Existem alguns condomínios que proíbem a presença de animais de estimação. Contudo, empreendimentos novos e modernos permitem a criação de pets, desde que respeitadas algumas normas.

2. Saiba o que diz o regimento interno

Um ponto importante é saber que os regimentos antigos, que não permitem a presença de animais em condomínio, são considerados inválidos, uma vez que a legislação brasileira considera que ter um pet é um direito do cidadão. Caso o condomínio conte com regras para a criação de animais de estimação, é importante conhecer e respeitar todas elas. Alguns dos pontos de atenção são:

  • Cuidados com as áreas comuns;
  • Obrigatoriedade de vacinar o animal, conforme as determinações de cada espécie;
  • Termos sobre o barulho emitido pelos animais, como latidos;
  • Locais que permitem e que proíbem a circulação dos pets.

O principal objetivo do regimento interno é evitar que os animais protagonizem situações inconvenientes, o que é responsabilidade de seu tutor. Para que a convivência seja favorecida, é importante que, além de conhecer as normas, todos as respeitem e orientem seus vizinhos.

3. Cuide dos espaços comuns

Os espaços comuns, conhecidos também como áreas de convivência, são de responsabilidade de todos os moradores e, por isso, o tutor de um animal deve prezar pelos cuidados do local. Dessa forma, mesmo que não existam normas estabelecidas no regimento interno, é importante usar o bom senso para determinar algumas atitudes corretas, como:

  • Não deixar o animal sozinho em áreas comuns, como elevadores, piscinas e campos de futebol;
  • Utilizar a caixa de transporte e até mesmo a focinheira, caso a espécie seja considerada agressiva e represente um perigo para os demais;
  • Respeitar as determinações quanto aos locais que permitem a circulação dos animais de estimação;
  • Sempre recolher as fezes do pet e, para isso, ter sempre uma sacolinha em mãos.

4. Garanta a segurança dos moradores

Para garantir a segurança dos moradores, é importante conhecer e estar atento aos comportamentos de seu animal. Caso ele se sinta ansioso e/ou assustado com a presença de pessoas desconhecidas, carregue-o no colo, principalmente se a raça for de porte pequeno.

Entretanto, se o animal for de porte grande, é imprescindível transitar pelo condomínio com uma guia e com uma focinheira. O uso da focinheira, em alguns estados do Brasil, é, inclusive, obrigatório para algumas raças, como dobermanns, filas brasileiros e pitbulls.

Caso o síndico não oriente os moradores quanto às medidas de segurança, tenha empatia com os demais e faça sua parte. Se houver outros tutores que não seguem práticas que prezam pela segurança do próximo, tente conversar e orientar sobre o tema.

Imagem Edicase Brasil
Cuidar da saúde do pet é importante para manter um bom convívio  Crédito: Oksana Shufrych | Shutterstock

5. Mantenha o animal saudável e bem cuidado

Outro ponto de preocupação em relação aos animais em condomínio é a saúde. Isso porque alguns pets podem ser hospedeiros de parasitas que transmitem doenças para humanos, as chamadas zoonoses. Esse também é o caso, por exemplo, da raiva e da leishmaniose.

Para evitar os riscos, tanto para os animais quanto para os condôminos, é importante sempre manter o pet saudável e bem cuidado. É indispensável prezar pela higiene e pela vacinação dos animais. Alguns moradores reclamam da questão de odores provindos das fezes dos animais. Desse modo, é importante que você cuide não somente do pet, mas também da higiene do seu apartamento.

6. Ensine o pet a fazer necessidades no local correto

Essa dica está relacionada à anterior, uma vez que é determinante para a higiene do animal e do apartamento. A domesticação dos animais é um ponto importante, porque quanto mais obediente eles forem, menos problemas você terá. 

Para que os odores sejam controlados, é importante recolher as fezes e as urinas dos animais diariamente. Essa tarefa pode ser árdua quando o animal faz suas necessidades em todos os locais do imóvel, mas é muito importante. Outra dica é ensinar seu melhor amigo a fazer suas necessidades em um local específico. Isso facilitará a limpeza do local e, consequentemente, a solução de problemas relacionados aos odores causados pelos animais.

7. Compre itens de segurança

A segurança de seu animal de estimação é, também, um fator importante para a boa convivência entre todos no condomínio. Gatos e, principalmente, cachorros são animais curiosos e, por isso, estão sempre descobrindo e explorando um local novo. Para evitar a ocorrência de acidentes, invista em itens de segurança. 

Caso tenha uma sacada em seu lar, instale telas que impossibilitam a queda do animal. A mesma dica deve ser aplicada às janelas e às portas que dão acesso ao ambiente externo. Além disso, é importante estar sempre atento à porta principal do apartamento, pois em um momento de descuido ou de desatenção, seu animal pode escapar. Essa situação pode lhe trazer muitos transtornos, que vão desde a preocupação com o animal até problemas com o condomínio, uma vez que o pet pode se sentir assustado e agir de forma incomum.

  • Viu algum erro?
  • Fale com a redação