Cães costumam gostar de se refrescar na piscina. Crédito: Jacinto Escaray/Shutterstock
Com as temperaturas cada vez mais altas e a proximidade do verão, assim como nós, os humanos, os cães também não podem ver uma piscina na frente que pronto: é “tibum” na certa. Eles adoram brincar em ambientes aquáticos, onde se divertem e praticam atividades físicas, inclusive na companhia dos tutores.
Embora isso seja bom, esse mergulho animal pode trazer algumas complicações à saúde, tanto para o cachorro quanto para o humano, se não forem adotadas as exigências necessárias para garantir a limpeza adequada da piscina, a fim de manter o espaço de lazer saudável para todos. O uso de produtos para tratamento nesse processo é fundamental.
É muito importante conhecer as etapas de um tratamento eficaz e entender as dosagens corretas de aplicação de cada produto químico, incluindo o cloro. É sempre recomendável contar com um profissional certificado para dar mais segurança e confiabilidade durante a limpeza.
Fabio Forlenza, o Professor Piscina da HTH, empresa que atua no ramo de produtos específicos, explica que inicialmente na hora da limpeza é necessário fazer a avaliação dos parâmetros da água como modo de descobrir se é preciso ajustar pH, alcalinidade, cloro livre e ácido cianúrico, o que exige o uso da fita teste. “Assim que os resultados aparecerem, faça as correções conforme a necessidade”.
É preciso cuidado com os produtos na água da piscina. Crédito: Denis Moskvinov/Shutterstock
O próximo passo, segundo ele, é observar o nível de cloro, considerado um produto seguro para cães, desde que esteja na quantidade recomendada. O item é responsável pela purificação da piscina, ajudando na manutenção e na qualidade da água, sendo aplicado semanalmente.
Esse cuidado (com o cloro) é ainda mais importante no verão, quando a evaporação da água com cloro ocorre mais rápido
Além disso, o Professor Piscina chama a atenção para os olhos, o nariz e os ouvidos dos cães, que são mais sensíveis do que os humanos. “Os altos níveis de exposição ao cloro (acima de 10 ppm de cloro livre) podem resultar em efeitos adversos à saúde do animal. Portanto, certifique-se de seguir a dosagem recomendada pelo fabricante”.
Para evitar o pelo solto e a sujeira contida nos pelos do pet e, consequentemente, que os mesmos fiquem boiando na água, a dica é preparar o cão antes do mergulho, escovando-o o máximo possível.
“A remoção de pelos e detritos quando acumulados no sistema de filtro ou pré-filtro pode complicar um pouco o processo de limpeza, embora a situação não cause danos irreparáveis ao equipamento. Existem dois tipos: o de cartucho e o de areia, cada um com suas vantagens e desvantagens.
Após a diversão, destaca Fabio Forlenza, também há regras básicas essenciais para deixar a piscina apta para o próximo uso. “A começar pela limpeza manual com a ajuda de uma peneira apropriada. Isso ajuda a remover alguns desses detritos da superfície da água antes de serem transportados para o filtro”.
Mais dicas para garantir a saúde dos cães que gostam de piscinas:
É importante protegê-los durante a exposição ao sol. Eles também podem desenvolver câncer de pele. O mercado de cosméticos oferece protetores especiais para os animais de estimação, sendo necessário reaplicar o produto no decorrer do dia.
Lembre-se, nem todos os cães sabem nadar. Alguns têm as pernas mais curtas e, por isso, apresentam dificuldades de locomoção dentro da água. Além disso, é comum que apresentem algum tipo de fobia em relação à piscina. Portanto, sempre deixe à disposição acessórios como boias e coletes salva-vidas dentro da piscina caso seu pet caia na água, evitando, assim, os afogamentos e eventuais óbitos.
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