Meu nome é Tobias, sou um Golden Retriever, de 2 anos e 8 meses. Dia desses minha “mãe” e meu “pai” resolveram participar de uma “brincadeira” da coluna É o Bicho. Era só fazer um post meu como torcedor do Brasil e divulgar nos stories, marcando o @eobicho_ag e o @hz.entrete. As três melhores fotos seriam escolhidas pelo editor do HZ Entretê, Erik Oakes. E os vencedores seriam entrevistados pela coluna.
Agora, imagina a nossa surpresa quando descobrimos que estávamos entre os três escolhidos? Pois é, por isso que estou aqui neste momento para contar um pouco de minha história. Cheguei ainda filhotinho, com 2 meses, até esta família por um motivo muito nobre. Meus tutores, Marie e Felipe Deboni, tinham um filho, o Samuel, com necessidades especiais, que possuía uma rotina intensa de terapia e muitos cuidados, que veio a falecer em 2021. Eles também têm a Sofia, uma menina linda e cativante.
Tobias chegou a casa de Marie e Felipe Deboni e transformou a rotina da família. Crédito: Acervo Pessoal
Todos sempre gostaram de cachorro e ao me “adotar” sabiam que a minha presença poderia tornar essa rotina mais leve, me incluindo nas terapias do Samuel. Mas “mamãe” me contou que a ideia da raça Golden Retriever veio naturalmente, já que somos muito utilizados para essa finalidade.
Quando cheguei em casa, confesso, parecia um furacão, mordia tudo e todos e, inicialmente, não pude ficar perto do pequeno Samuel. Mas logo, logo, comecei a receber o que os humanos chamam de adestramento positivo e fui me educando. E que felicidade a hora que comecei a participar das terapias do pequeno Samuel!
Como Samuel gostava de me ter ao seu lado... E eu, mais ainda. Meus “pais” sempre falam que eu não era só um terapeuta para o Samuel, mas para toda a família e que isso ficou muito nítido para todos após a sua partida. Que eu sou um grande companheiro, amigo e muito carinhoso e cativante! Fico super feliz e tento retribuir todo esse carinho que recebo da melhor forma possível.
Por ser um “furacão” quando cheguei em casa, ele me apelidaram de “Tobias o meliante” (@tobiasomeliante). Não é para menos, na minha primeira semana aqui, aprontava todas, bastava eu ver alguma coisa alcançável que lá ia eu pegar e roer, até em cima do fogão, da mesa. Nossa destrui muita parede, confesso. Hoje, ganho muitos brinquedos de roer (risos), foi o jeito, né?. Mas tirando esse lado meliante, sempre fui muito carinhoso e companheiro.
Adoro seguir meus “pais” e Sofia dentro de casa. E na rua, sou o rei do pedaço, todo mundo quer falar comigo, eu realmente sou pra frente demais, brincalhão e me empolgo fácil! Meu brinquedo preferido é bolinha, todo tipo, mas se puder escolher a cor, sem dúvida é a amarela! Adoro pelúcia, gosto tanto que a destruo em no máximo 10 minutos, por isso, eles ficam me vigiando o tempo todo para eu não engolir nada!
Minha rotina começa às 7 horas, com meus “pais” me acordando, porque se deixar vou até às 10 horas. Daí, saímos para passear por 40 minutos. Quando chego em casa, vou beber água e tirar um cochilo. Depois, chega a hora de brincar com minha “irmã” canina, Roxy, e minha irmã humana, a Sofia. Quase colocamos a casa abaixo (risos). No final da tarde, passeamos de novo e às 23 horas caio na minha cama. Ah, claro, como um influencer pet separo algumas horas para fazer meus vídeos para as redes sociais. E arrebento, tá?
Agora, como torcedor da Seleção do Brasil sou demais, uso bandana e gravatas borboletas verde e amarelo e torço com força na companhia de minha família que amo tanto. Pena que o Brasil saiu nas quartas de final, mas a cada gol que fizeram gritamos e comemoramos muito! Eu não posso ver ninguém feliz, porque também fico numa felicidade! E foi com uma imagem de bandana que fiquei entre os três escolhidos neste concurso! Viva!
O torcedor pet Tobias, o meliante, foi um dos escolhidos pela coluna É o bicho e HZ Entretê. Arrasou com essa bandana. Crédito: Acervo Pessoal
Marvin, o cachorrinho que odeia coleira
Já eu me chamo Marvin, sou da raça Shih-tzu e vou fazer 5 anos no dia 1º de janeiro. Confesso que também não acreditei quando “mamãe” e “papai” me disseram que fui um dos três escolhidos para fazer uma entrevista na coluna É o bicho. Mas eu mereço tá? Afinal, arrebentei na indumentária nos dias de jogos da Seleção do Brasil. E agora estou bem aqui, pronto para contar a minha história.
Marvin foi outro escolhido após fazer um stories e nos marcar. Olha a indumentária desse torcedor pet. Crédito: Acervo Pessoal
Minha “mãe” Simaia Zonzini sempre teve medo de cachorros e por isso nunca quis ter um. Quando conheceu o marido, Douglas Vervloet Ramo, ele sempre falava dos cachorrinhos que teve ao longo da vida e isso ficou na cabeça dela. Certo dia, ela, olhando o Facebook, viu uma postagem de quatro cachorrinhos, ficou tão apaixonada por um deles, que conversou com o meu “pai” e ele adorou a ideia de ter um pet em casa. E assim começou minha história nesta família
Eu sou um cachorrinho muito calmo e obediente, gosto de passear mas odeio coleira (risos), amo andar de carro e bicicleta. Ah, e sou super amigável com as pessoas e com os meus “aumiguinhos”.
Em dias de jogos da Seleção do Brasil é sempre uma alegria. Pena que o time não chegou à final, mas quem sabe em 2026? Aqui em casa, quando sai gol, eu entro na festa com todo mundo e como já estou acostumado não tenho medo dos fogos de artifício, desde pequeno vou à praia no réveillon para assisti-los. Meus “pais” sempre associaram barulhos a algo positivo. Mas em respeito aos meus “aumiguinhos” acho mesmo que todos os municípios deveriam proibir a venda de fogos de artifício barulhentos.
Simaia e Douglas são os pais de Marvin, que adora passear, mas odeia coleira. Crédito: Acervo Pessoal
No meu dia a dia, acordo no mesmo horário de meu “pai” Douglas e ficamos de chamego até a hora dele ir para o trabalho. Agora, quanto à alimentação, quem manda na rotina sou eu (risos). Às vezes como pela manhã, outras só vou sentir vontade de comer mais tarde. Em tempos mais frescos, saímos para passear mais cedo. No verão, preferimos à noite e aproveitamos para ir na praça, uma coisa que eu adoro é ficar sentado no banquinho olhando o movimento das crianças e dos meus “aumiguinhos”. Sou muito feliz e agradeço por ter caído justamente nessa família que eu amo.
Galerinha da pesada
Bem, eu sou a Sol, essa caramelo linda que está na foto com a “mamãe”, a cat sitter Daniella Cabral, a que mais tempo está ao lado dela, 13 anos de parceria. Aliás, a ciumeira rolou solta por aqui quando souberam que só eu ia aparecer com ela na matéria da coluna. Afinal, nós seis fomos os escolhidos pelo editor do HZ Entretê, Erik Oakes, após nossa postagem nos stories marcando a coluna e o HZ Entretê. Mas como sou a líder da casa e ninguém mexe comigo, claro, quem vai contar a nossa história sou eu. E não é para menos, sou a mais ciumenta e super inteligente. E como podem ver modesta (risos).
Sol, essa caramelo linda que está na foto com a “mamãe”, a cat sitter Daniella Cabral. Crédito: Acervo pessoal
Nós todos fomos resgatados das ruas pela nossa “mãe”. E dos seis, só um foi resgatado filhotinho, os outros cinco já com mais de um ano de idade. A Kristal, a peludinha, é a mais doce e delicada da galera. Um dengo. Já a Nona, a pretinha, é a cabritinha da turma, dá cada pulo que parece um cabrito (risos). É o chicletinho.
E como vocês podem ver, por aqui convivemos bem com os felinos. O Negão é o paizão dos gatos, sempre acolhedor e carinhoso. Ah, é também o mais zen dos felinos. O Chiquinho, é o caçador, não perde pra nenhum inseto. Além de ser o mais bagunceiro. Já a Myu é a mais assustadinha e dengosa do mundo. Fica atenta a tudo e a todos sempre.
Essa galerinha se enfeitou com força para torcer pela Seleção. Da esquerda pra direita, Krista, Nna e Sol (cachorros) e Chiquinho e Negão. Crédito: Acervo Pessoal
Bem, com essa turma grande, claro, a rotina aqui em casa não é moleza, até porque nós, as cachorrinhas, já estamos idosas. Então, além de manter o dia a dia com comidinhas, água limpa, banhos, limpeza da área e passeios, ainda tem os remédios diários. Para os gatinhos, além da organização de comida, sachês, limpeza de caixa de areia, tem também as brincadeiras. E todos, é importante frisar, têm acompanhamento veterinário no ano todo.
Nos jogos da Seleção, os únicos torcedores que ficaram com mamãe foram eu, a Kristal e a Myu. Os outros prefeririam buscar um local da casa com menos barulho pra ir dormir (risos). Super compreensível né? Mas nós torcemos com força. Não deu desta vez, mas esperamos estar aqui em 2026 para arrasar no visual e torcer de novo por nossa Seleção!
* A coluna É o bicho e o HZ Entretê agradece a todos os torcedores pets que participaram da brincadeira enviando suas fotos através dos stories e nos marcando.
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