Entenda a importância da vacinação no mundo pet. Crédito: Reprodução
Assim como nós, humanos, os pets também precisam seguir o ciclo de vacinação para evitar o acometimento por doenças comuns que, inclusive, podem levar a óbito. E isso é muito importante, considerando que atualmente os pets são considerados membros das famílias. Só no Brasil, o número de cães e gatos chega a 149,6 milhões, segundo o censo do IPB (Instituto Pet Brasil).
A médica-veterinária e gerente de Produtos da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal, Marina Tiba, explica que a recomendação é que os filhotes de cães iniciem o esquema de vacinação entre seis e oito semanas de vida. As vacinas essenciais, aplicadas conforme a idade do pet, são contra a raiva, cinomose, parvovirose, leptospirose e hepatite infecciosa canina.
Já os felinos, ressalta, devem receber a primeira dose entre oito e nove semanas de vida e após a primeira série de vacinações, vem os reforços a cada três a quatro semanas até atingirem cerca de 16 semanas. As vacinas essenciais são contra raiva, panleucopenia, rinotraqueite e calicivirose.
“Em ambos os casos, cães e gatos, a vacinação contra a raiva é recomendada em dose única a partir de 12 a 16 semanas de vida e deve ser realizada anualmente, seguindo as legislações locais. No Brasil, as campanhas acontecem anualmente.”
Médica-veterinária Marina Tiba
A médica-veterinária explica que seguir o ciclo de imunização estabelecido é extremamente importante para os filhotes, pois é responsável pela resposta imunológica contra os agentes causadores das principais doenças. “Mas existem algumas consideradas não essenciais, mas que podem ser aplicadas após a avaliação do médico-veterinário, que vai decidir sobre a necessidade considerando o estilo de vida e o risco de exposição do pet."
“No caso de cães, são as vacinas contra parainfluenza, bordetelose, adenovirose, coronavirose e giardíase, e de gatos são clamidiose e leucemia viral felina”. O reforço vacinal também é primordial, destaca, pois é responsável pela manutenção da proteção contra doenças infecciosas. “Sem a imunização correta, o animal ficará vulnerável a uma série de doenças.”
Caso o tutor resgate ou adote um animal sem conhecer a sua história de vida, Marina Tiba informa que é imprescindível realizar a imunização considerando que o pet não tenha sido vacinado anteriormente. “Nesse caso, o médico-veterinário irá estabelecer o protocolo ideal de acordo com a idade que acredita ter o cão ou gato. Além disso, é importante realizar um check-up antes, inclusive, antes mesmo de tomar qualquer vacina”.
Alguns animais podem ser mais sensíveis e após a vacinação apresentar uma reação inflamatória no local da aplicação, que pode causar dor, apatia, diminuição do apetite, e até febre.
Nesse caso, o médico-veterinário pode indicar procedimentos que aliviam a dor ou sintomas apresentados. “Embora sejam de rara ocorrência, há animais que apresentam quadros mais importantes (alérgicos e/ou anafiláticos), e que por isso devem ser imediatamente levados para atendimento especializado”.
O importante, conclui Marina Tiba, é entender que a vacinação é muito importante e não pode ser negligenciada comprometendo a saúde e o bem-estar do novo companheiro de vida que acaba de se tornar um membro da família.
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