Administrador / [email protected]
Publicado em 4 de outubro de 2024 às 11:36
Atualmente, animais como cachorros, gatos, aves, répteis, peixes, entre outros, são considerados muito mais do que simples animais de estimação. Eles têm conquistado um espaço especial nos lares, sendo tratados como membros das famílias. Esse vínculo profundo reflete o carinho, a companhia e o conforto que eles proporcionam, criando uma relação de afeto e responsabilidade entre os tutores e seus pets .
Segundo dados de 2022 da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil tem cerca de 160 milhões de pets . Os cães lideram o ranking, com 60 milhões. As aves vêm em segundo, com 40 milhões.
Os gatos figuram em terceiro lugar, com 30 milhões. Completam o quadro os peixes ornamentais, cerca de 20 milhões, e os pequenos répteis e pequenos mamíferos, com 2,5 milhões. Os números colocam o Brasil na terceira posição mundial em população pet , atrás apenas da China e dos Estados Unidos.
Os novos membros das famílias também necessitam de proteção e cuidados especiais de seus tutores. Em alusão ao Dia Mundial dos Animais, celebrado em 4 de outubro, a coordenadora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão–PR, Camila Mottin, reforça essa obrigação.
“Carinho e atenção são essenciais, mas possuir um animal de estimação exige muito mais. É preciso ter compromisso e assumir responsabilidades que preservem o bem-estar do pet . Isso é um direito previsto na Lei n.º 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Tudo isso é o que chamamos de posse responsável”, explica.
Ter responsabilidade afetiva , social, ética, oferecer um bom lar e uma boa família para os animais. É assim que o professor de Medicina Veterinária do Integrado, Filipe Correa, define a posse responsável. Segundo o educador, é necessário ter tempo na agenda e espaço na casa para garantir que o animal tenha uma vida saudável e feliz.
“É preciso estar disponível para levá-lo ao veterinário, aplicar as vacinas, comprar ração adequada, manter as condições ideais de saúde, ter um lugar coerente com o tamanho dele, sair para passear, brincar e permitir que ele expresse seus comportamentos naturais. E tudo isso deve ser feito com paciência para ensiná-lo”, completa.
Camila ainda lembra que a posse responsável e o bem-estar dos animais estão baseados em cinco tipos de liberdades:
“Tudo isso deve ser considerado antes de se desejar ter um pet “, observa.
O Dia Mundial dos Animais também é importante para voltar a atenção ao conjunto de normas que regulam as relações entre os indivíduos e os bichinhos. Entre eles, está a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, publicada pela Unesco-ONU em 1978. Além de reforçar o respeito aos integrantes da fauna, o documento estabelece que cada espécie deve viver sob as condições básicas para o seu bem-estar.
A Lei de Crimes Ambientais (n.º 9.605) também defende a integridade dos animais. Além de configurar como crime maltratar os bichos, a norma estipula pena de dois a cinco anos de reclusão, multa e proibição de guarda para quem praticar esse tipo de violência.
Confira algumas dicas para quem deseja ter um pet em casa:
Após considerar esses fatores, o tutor pode começar a pesquisar sobre as necessidades e características de diferentes tipos de animais de estimação, como cães, gatos, pássaros, peixes, roedores, entre outros, para encontrar o pet que melhor se adapte ao estilo de vida e às preferências da família.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta