
Doenças de pele são comuns em pets. Crédito: Shutterstock
Cuidar da saúde dos pets é, atualmente, uma realidade de muitos tutores. Afinal, os animais de estimação se tornaram membros das famílias. É importante que a vacinação, a vermifugação, a alimentação balanceada e o check-ups regulares com o médico-veterinário façam parte da rotina. Mas, além disso, é preciso estar atento à pele dos animais.
Assim como nos humanos, a pele dos cães e gatos também é suscetível às doenças dermatológicas. E uma série de fatores pode contribuir para o aparecimento de problemas na região, desde a picada de pulgas e carrapatos, alergias alimentares ou até mesmo fatores genéticos. Além disso, o acesso a áreas externas, a exposição ambiental ou o contato com outros animais também podem predispor os pets a determinadas dermatopatias infecciosas.
A médica-veterinária e Gerente de Produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal, Marina Tiba, explica que as dermatopatias alérgicas são as doenças de pele mais comuns em cães e gatos. “A primeira manifestação costuma ser coceira excessiva seguida por lambedura da região. Mas, como são comportamentos que fazem parte da rotina dos animais, muitas vezes, o tutor pode não suspeitar que há um problema na pele”, alerta.

É preciso atenção com as coceiras. Crédito: Shutterstock
Ela ressalta que as alergopatias que mais afetam os pets são a Dermatite Alérgica à Picada de Pulgas (DAPP) ou Ectoparasitas (DAPE), causadas pela ação de pulgas e carrapatos; a dermatite trofoalérgica, relacionada a componentes alimentares; e a dermatite atópica, condição alérgica mais comum nos pets em geral ocasionada por alérgenos ambientais, que gera uma inflamação crônica na pele.
Os animais afetados podem manifestar sintomas como coceira constante, vermelhidão, queda do pelo, lambedura excessiva, pele seca, descamação e feridas. Também podem apresentar infecções secundárias (bacterianas, fúngicas) devido ao descontrole da microbiota cutânea (disbiose) tanto em pele (dermatite) quanto em orelhas (otite). As áreas mais afetadas são abdômen, axila, região perianal, orelhas e patas.
“Identificar proativamente essas manifestações e as eventuais complicações é fundamental para que o animal receba o tratamento adequado e, consequentemente, mantenha seu bem-estar, visto que os problemas dermatológicos podem ser bastante incômodos”, frisa a médica-veterinária.
Na hora do banho, por exemplo, é importante usar produtos formulados especificamente para os animais com pele sensível.
Recomenda-se que os pets façam uso de produtos que protejam as três barreiras cutâneas do animal, desta forma a ação será mais duradoura e eficaz
A prevenção é essencial para evitar problemas dermatológicos. Medidas como a manutenção de um ambiente limpo, a utilização de antiparasitários, a oferta de uma dieta equilibrada e a hidratação cutânea adequada contribuem para a saúde da pele e pelagem dos pets. Ao perceber qualquer alteração na pele do animal, é essencial buscar orientação veterinária o quanto antes.
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