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Publicado em 24 de janeiro de 2024 às 12:34
Uma cachoeira de águas cristalinas. Localizada em Rio Claro, em Iúna, a Cachoeira do Rogério é um daqueles passeios indispensáveis na região do Caparaó capixaba. Seus 16 metros de queda d 'água e cor verde esmeralda certamente vão te surpreender. Por isso, o “Deu Cachu” - série de HZ sobre as cachoeiras do ES - pegou estrada mais uma vez.
Para chegar até essa beleza natural, saímos de Vitória e seguimos pela BR 262 rumo ao Caparaó por cerca de quatro horas, 217 km. Uma dica é colocar o endereço no GPS desde a partida - em alguns momentos a internet não funciona e o caminho conta com um trecho de estrada de chão. Apesar disso, o trajeto até a localidade de Rio Claro é tranquilo e com bons acessos.
Como a viagem para quem vem da capital é longa, muitas pessoas - inclusive nós - optam em pernoitar na região. Antes de partir para a cachoeira, deixamos as coisas na Pousada Rio Claro - que recebeu gentilmente a equipe de HZ e dispõe de quartos individuais, duplos e triplos, além de chalés para famílias. No verão - ou em dias quentes - os turistas podem se refrescar na piscina e até fazer churrasco no local. Um detalhe: o hóspede é isento da taxa de entrada da Cachoeira do Segredo.
Da pousada, basta seguir por cinco minutos pelas placas indicativas até a entrada da Cachoeira do Rogério. O mesmo caminho também é feito para o Poço do Egito, Cachoeira do Segredo e Poço das Antas. Muitas pessoas aproveitam para conhecer todos os pontos mencionados de uma vez só - fica aí mais uma dica de HZ. O horário de funcionamento é de segunda a segunda (exceto às quartas), das 9h às 18h. Em época de temporada, o local fica aberto todos os dias sem exceção.
Ao chegar no nosso destino, deixamos o carro em um estacionamento em frente ao portal de entrada. Para nossa surpresa, fomos recebidos por ninguém menos do que o próprio Rogério Fornari, de 66 anos. Carioca da gema, ele nos contou que adquiriu a propriedade em 1980 e decidiu se mudar para o Espírito Santo para trabalhar com plantação de café.
Outra curiosidade é que o nome da cachoeira não foi batizado por Rogério, mas por um artigo do jornal O Globo que atribuiu o monumento natural ao dono da propriedade. Desde então, essa obra da natureza ficou famosa como “Cachoeira do Rogério”. Cabe ressaltar que a queda d'água e os poços não são de posse do carioca, efetivamente, mas por estar ao lado das terras dele, o acesso é cobrado no valor de R$ 20.
Antes de seguir pela trilha que leva à cachoeira, o visitante precisa seguir algumas regras. Não é permitido o consumo de bebidas alcoólicas, fazer churrascos ou se alimentar na beira do rio, levar cooler, copos de plástico, guardanapos, garrafas pet (exceto com água potável), vidros, animais domésticos, som portátil, creme de cabelo, filtro solar, repelente (a dica é passar antes), e nem coletar plantas e prender animais silvestres.
A estrutura da sede é boa e conta com banheiros e até Wi-Fi. Não há lanchonete ou restaurante. Ao seguir pela trilha principal, o visitante deverá fazer uma descida por alguns degraus até o primeiro mirante, onde já é possível avistar a cachoeira. Dali, o turista pode decidir para qual lado pretende conhecer primeiro: os poços ou a famosa queda d'água. Não existe caminho com acessibilidade.
Ao chegar na Cachoeira do Rogério, o que mais impressiona é a cor da água que fica nas margens. O verde esmeralda se sobressai em meio aos demais elementos da natureza e a transparência se torna um belo convite para um mergulho - que pode ser bem gelado. Ainda assim, vale a pena ter esse contato direto com essa ‘belezura’ natural. Curtiu? Então já programa a sua próxima viagem.
Imponente, volumosa e com charme único. A Cachoeira da Fumaça, em Alegre, é destino certo para quem busca contato com a natureza. Situada na região do Caparaó, é um dos atrativos do Estado que você não pode deixar de conhecer. Com queda d'água de 144 m, o monumento natural detém o título de maior do Espírito Santo com água perene (ou seja, contém água o ano inteiro).
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