Distrito de São Pedro Frio, a 40 km do centro de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo. Crédito: Hériklis Douglas
Calmaria, clima bucólico e cercado pelo verde da Mata Atlântica. Esse é o distrito de São Pedro Frio, a 40 km do Centro de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo. Um lugar que atrai turistas pelas belezas naturais e um clima que contrasta com as altas temperaturas do município.
Diferente da cidade conhecida popularmente como “Calortina” - por conta das altas temperaturas -, o distrito possui uma temperatura bem mais amena, que chega a ser até 5 graus menor que a sede. No inverno, o turista pode aproveitar o frio incomum da região Noroeste do ES, mas típico das regiões montanhosas do Estado.
São Pedro Frio também encanta com as belas paisagens. Cachoeiras, corredeiras e quedas d’águas que deslumbram. Lar de centenas de famílias rurais, não é só a calmaria e o clima de interior que atrai os visitantes, a região também é famosa pelo turismo de aventura.
Cachoeiras, corredeiras, e quedas d’águas que deslumbram os visitantes. Crédito: Hériklis Douglas
Cachoeiras, corredeiras, e quedas d’águas que deslumbram os visitantes. Crédito: Hériklis Douglas
Um dos pontos mais conhecidos é a Serra da Cangalha, o ponto mais alto de São Pedro Frio, com 670 metros de altitude. O ponto também atrai turistas para a prática de rapel. Do mirante, é possível ter uma vista privilegiada da região.
Serra da Cangalha, o ponto mais alto de São Pedro Frio, com 670 metros de altitude. Crédito: Hériklis Douglas
INVESTIMENTO NO COMÉRCIO E GASTRONOMIA
Em 2021, uma lei estadual criou a rota turística do mirante de São Pedro Frio. Com ela, ficou mais fácil para o município buscar recursos para investimentos na região, além de potencializar a divulgação local.
O potencial turístico do distrito incentivou muitos empreendedores locais a abrir ou expandir os comércios. A agricultora Ivaneth Hintz Manthay decidiu atrair os visitantes pelo paladar. A receita produzida há 20 anos é o "brote", um pão de farinha de milho assado na folha de bananeira.
“Eu sempre fiz em casa mesmo, mas aí surgiu a ideia de fazer para vender. Tem dado muito certo, vende bastante”, afirma.
O "brote", um pão de farinha de milho assado na folha de bananeira. Crédito: Hériklis Douglas
O "brote", um pão de farinha de milho assado na folha de bananeira. Crédito: Hériklis Douglas
O aposentado Antônio Sales Nunes também viu no turismo uma oportunidade de negócio. Ele abriu as portas da propriedade para receber os turistas. São cerca de 250 visitantes que aproveitam as atrações e belezas da propriedade nos finais de semana.
“Todo final de semana vem muitas pessoas conhecer, fazer caminhada, trilha de bicicleta e motocross. Nós vamos tentando agregar uma renda com isso”, conta o aposentado.
O aposentado Antônio Sales Nunes abriu as portas da propriedade para receber os turistas. Crédito: Hériklis Douglas
O aposentado Antônio Sales Nunes abriu as portas da propriedade para receber os turistas. Crédito: Hériklis Douglas
Comida, paisagens e delícias do interior, tudo isso de portas abertas para quem quiser visitar e ser acolhido pelos moradores da região.
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