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Publicado em 1 de outubro de 2022 às 08:00
Na onda do ecoturismo - que vem tomando conta das principais rotas turísticas do país -, o Espírito Santo ganha mais um espaço onde o contato com a natureza e a preocupação com questões ambientais são o foco. Depois do primeiro glamping ser inaugurado no distrito de Aracê, em Domingos Martins, o Estado viu, no dia seguinte, a inauguração do seu primeiro ecolodge ali pertinho. Trata-se do Eco Lodge Natureza, que fica na Reserva Águia Branca, em Vargem Alta.
Um ecolodge é focado em minimizar os efeitos negativos que as acomodações turísticas tendem a causar para o meio ambiente. Assim, eles não devem modificar o espaço ou descaracterizar tudo que habita ali em prol do turismo massivo.
"O ecolodge é um empreendimento integrado com a natureza e que adota medidas de sustentabilidade. Porque não necessariamente um empreendimento hoteleiro integrado à natureza é sustentável", explica Adriana Denadai, head de sustentabilidade do Grupo Águia Branca.
Assim, o Eco Lodge Natureza está imerso numa área de preservação ambiental com mais de 2.200 hectares. Além da imensidão de floresta em volta e do diferenciado modelo de hospedagem, o Eco Lodge Natureza dispõe de uma estrutura completa de lazer, com quadras de tênis (saibro) e beach tênis, campo de golfe, quadra poliesportiva, salão de jogos, piscina, sauna, parquinho, brinquedoteca e cachoeira natural, além de diferentes trilhas, atividades recreativas e vivências promovidas pela Reserva Águia Branca.
O local, na verdade, abrigava o Hotel Fazenda Monte Verde, que passou por uma reformulação para atingir a atual categoria. "Sim, o ecolodge está no espaço onde funcionou o Monte Verde. Ao lado do hotel funciona a Reserva Ambiental Águia Branca. Então, a decisão de criação do ecolodge foi para que o empreendimento tivesse integração aos propósitos da Reserva. Para proporcionar aos hóspedes um ambiente perfeito de conexão com a natureza", conta Renan Chieppe, presidente do Grupo Águia Branca.
"A primeira estratégica foi totalmente alinhada à questão da sustentabilidade, incorporando mecanismos de uso de energia limpa e ecoeficiência, e isso passou por processos que se relacionam com a gestão responsável dos resíduos e efluentes", completa Adriana.
Ao todo, são 30 acomodações para até quatro pessoas, sendo 18 Chalés do Lago, oito Chalés da Montanha e quatro apartamentos. O complexo hoteleiro conta, ainda, com estruturas para eventos – deck para minicerimônias e espaço de convivência no entorno do lago, além de um auditório para até 80 pessoas, no Centro de Visitantes da Reserva Águia Branca.
"Houve toda uma revitalização, mas com o cuidado de dar continuidade à história daquele lugar por meio da estrutura física, que se manteve. Ou seja, a arquitetura foi mantida e apenas repaginada. Chalés continuam, a sede continua... Foi tudo um trabalho de modernização e foco ainda maior no conforto do cliente", explica Adriana.
As diárias custam a partir de R$ 600, com café da manhã e jantar incluídos. O hotel ecológico trabalha com a chamada tarifa flutuante, ou seja, o preço da diária vai depender da ocupação e da época do ano.
A gastronomia é outro ponto forte, com a assinatura do reconhecido D´Bem, que transferiu seu restaurante na Rota do Lagarto para lá. Já de portas abertas, o D’Bem dá cor e sabor aos alimentos naturais e sem conservantes, atuando em parcerias que valorizam a agricultura familiar e regional.
Eco Lodge Natureza, em Vargem Alta
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