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Publicado em 24 de janeiro de 2023 às 09:00
Belas praias, boa gastronomia e história e cultura por toda a parte. Tudo isso chama atenção em um dos municípios da Grande Vitória mais procurados no verão por turistas, a Serra.
Seus famosos balneários ficam lotados nessa época do ano e oferecem muito mais do que lazer. De curtição a rotas mais tranquilas, o local reúne atrativos para todo o tipo de público.
Uma das grandes vantagens da Serra é que, por ser próxima de Vitória, dá para fazer um bate e volta sem ir muito longe. Além disso, é possível descobrir e explorar novos lugares durante todo o percurso.
Nossa primeira parada é a Praia de Carapebus, a mais ou menos 23 km da Capital. Bastante procurado na estação mais quente do ano, o balneário tem um lindo cenário formado pela extensa mata nativa (restinga).
Com estilo rústico, Carapebus tem mar um pouco mais agitado, sendo assim um "pico" bem frequentado pelos surfistas.
Há salva-vidas no local, mas é sempre bom ficar alerta às correntezas, principalmente se você for com crianças. Para relaxar, o famoso Silva’s Beach Club oferece muito conforto aos turistas, com uma das maiores estruturas da praia.
Seguindo nosso roteiro, vamos em direção ao balneário de Manguinhos. Sem dúvidas, é um dos lugares mais charmosos da Serra.
A vila, como é chamada a parte central, conta com ateliês e restaurantes, tudo muito simples e aconchegante. A praia é bem tranquila e ideal para quem busca relaxar e se refrescar com um bom banho de mar.
Boa dica para um almoço, Manguinhos reúne diversas opções com frutos-do-mar (carro-chefe da maioria dos restaurantes).
Um dos estabelecimentos mais procurados é o Espaço Maria Mariana, que serve desde porções de dar água na boca à tradicional moqueca capixaba. O local é uma referência de boa gastronomia e tem até moqueca vegana, feita com palmito e cogumelos.
Não muito longe de Manguinhos, a cerca de 10 km, fica a Vila das Artes, em Jacaraípe. O local é conhecido por seu doce ar de vilarejo e conta com vários ateliês.
Por lá, é possível encontrar diversos tipos de artesanato, mosaicos, esculturas em madeira, bonecas de pano, mandalas e muito mais. A maioria dos artistas reside na região.
Uma parada obrigatória na Vila das Artes é a Casa de Pedra, o ateliê mais antigo daquela área, construído na década de 1990. Na Casa, raízes reaproveitadas são transformadas em arte pelas mãos mágicas de Seu Nelso (também conhecido como Neusso). O formato das obras é livre.
Além de ser patrimônio artístico, o espaço é referência para o turismo e para o sistema educacional do município da Serra.
Um diferencial que aproxima o admirador da criação é que, na Casa de Pedra, segundo seu fundador, as obras podem ser tocadas. A entrada custa R$ 5 e o espaço fica aberto diariamente, das 8h às 18h.
Continuando no litoral serrano, fomos em direção a Nova Almeida, um dos menores balneários da cidade.
O local é repleto de história para contar. A Igreja dos Reis Magos, por exemplo, é sinônimo de cultura e tradição. O templo foi inaugurado em 6 de janeiro de 1615 e registrado como patrimônio cultural brasileiro em 1943 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Além de igreja, a construção foi moradia para os jesuítas, cemitério e até cadeia.
Moradores da região afirmam que abaixo da igreja existe um túnel, construído para escapar da cela e levar até a beira-mar. Até hoje nada foi encontrado. Por fim, aproveite a ida e conheça o mirante em frente ao templo, onde é possível fazer belas fotos.
Para finalizar nosso roteiro, que tal comer (e também levar para casa) os famosos quindins e os picolés de Itu? São essas as delícias mais tradicionais do balneário.
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