Alfonso Herrera critica exploração contratual com o RBD: 'A emissora não foi justa'

Ator é o único membro do grupo que não participará da turnê ‘Soy Rebelde’; ele afirmou que deseja que os colegas sejam pagos de forma justa pelo reencontro

Publicado em 28/03/2023 às 09h31
Alfonso Herrera critica exploração contratual com o RBD: 'A emissora não foi justa'

Alfonso Herrera critica exploração contratual com o RBD: 'A emissora não foi justa'. Crédito: Instagram/@ponchohd

Alfonso Herrera, o Miguel Arango de Rebelde, voltou a criticar a forma como a emissora mexicana Televisa tratou ele e os colegas da novela durante o período de exibição e auge do grupo.

O ator é o único membro do RBD que não participará da turnê Soy Rebelde, que vai reunir a banda em shows pela América do Norte e América do Sul. Em entrevista à edição mexicana do jornal El País, ele foi questionado sobre a decisão.

"Estou muito feliz com os projetos que tenho no momento e onde tenho energia agora. Sei que esse projeto [os novos shows do RBD] será um sucesso estrondoso e só desejo felicidades para eles", disse.

Show do grupo mexicano RBD (da novela Rebelde), no estádio Kyocera Arena, em Curitiba (PR), em 2006

Show do grupo mexicano RBD (da novela Rebelde), no estádio Kyocera Arena, em Curitiba (PR), em 2006. Crédito: Jonas Oliveira/Folhapress

Ele citou o desejo de que seu colegas sejam pagos de forma justa pela turnê: "A certa altura, uma revista noticiou que eu tinha pedido uma quantia exagerada de dinheiro para voltar [para a banda] e o que digo é que é melhor eles os pagarem por toda a porcaria em que se meteram durante tantos anos. Não tem nada a ver com dinheiro, tem a ver com o que é justo".

Explicando o que queria dizer com "justo", Herrera apontou as insatisfações que sentia com o contrato que assinou na época em que começou a protagonizar Rebelde. Segundo ele, a Televisa não pagava o suficiente pelo tanto que lucrava com a imagem dos atores.

"Foi difícil, porque nós assinamos um contrato em que cedemos os direitos do personagem, da imagem do personagem e de tudo que foi explorado em termos de merchandising, nós não vimos um único peso", lembrou.

"Eu tinha 23 ou 24 anos e via a cara dos meus colegas e a minha cara em todos os mercados vendendo biscoitos, chicletes, sucos, cadernos, tênis, lápis e nada. A emissora de televisão dona desse projeto não foi justa e não é uma questão de dinheiro, volto a dizer, tem a ver com uma questão de trabalho", completou.

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