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Publicado em 22 de fevereiro de 2023 às 14:47
Como todos os outros participantes, Cristian começou o "Big Brother Brasil 23" jogando em dupla. Mas, durante boa parte de sua permanência na disputa pelo primeiro lugar, esteve sozinho em campo.
Sem se identificar com o grupo formado em seu quarto, arriscou uma jogada perigosa, aproximando-se de Paula e Bruna Griphao, de quartos rivais, e terminou sendo repelido tanto por adversários quanto por aliados. Com 48,32% dos votos, foi eliminado pelo público no último paredão, na terça (21), mas, como conta, deixou o confinamento tranquilo com a trajetória que percorreu.
O empresário destaca que, ainda dentro da casa, encontrou bons conselhos e companhia em Cezar, Amanda, Aline Wirley e Antonio "Cara de Sapato" Jr, a quem elege como aliados ideais em um possível terceiro time no jogo. "Estava tranquilo, em paz comigo, porque eu sei o que fiz, como fiz e por que fiz em relação ao jogo. Não fui uma pessoa má com ninguém, no jogo só errei em relação ao grupo, em dar as mãos e falar em mais um voto de confiança. Não ataquei ninguém como pessoa e, sim, o jogo das pessoas", diz.
No papo a seguir, Cristian também avalia a postura de alguns de seus aliados, conta por quem está torcendo e revela seus planos para o futuro.
Com certeza foi muito mais difícil do que imaginava. De casa, quando a gente assiste ao BBB, se pergunta: "por que ele não fez isso?", "por que não fez aquilo?". Mas, quando estamos lá, vemos ser um turbilhão de emoção. Ficamos sempre trabalhando entre razão e emoção. A gente fica o dia inteiro falando com pessoas, porque é o que a gente tem lá dentro. Não temos informação nenhuma, temos as pessoas, então estamos sempre colocando à prova o que todos estão falando, se perguntando se é verdade ou não é, se está jogando ou se não está, se está falando pela emoção ou pela razão, buscando informação... É uma coisa complicada de lidar. Cada dia é um dia diferente, por isso a gente diz que passa um dia e parece que passou um mês lá dentro.
A aproximação veio de uma forma muito natural. A gente começou a conversar, mas a linha é muito tênue entre a relação de jogo e de conversa, de afinidade, com as pessoas ali dentro. E com a Paula a gente começou a ter uma troca maior sobre jogo; acho que isso foi muito nítido. Desconfiei que, se estava levando o jogo para o meu grupo, ela estava levando para o dela. Então a gente meio que ficou nessa desconfiança que até levei ao meu grupo perguntando: "Gente, o que eu faço?". A Bruna foi uma pessoa de quem me aproximei e realmente não queria trocar de jogo com ela, tanto que, às vezes, a Paula me olhava, dizia que a gente precisava conversar, e a Bruna perguntava: "Vocês querem que eu vá para lá?". Para que a gente não envolvesse mesmo ela na situação. Então, acho que a relação com elas foi mesmo muito natural, de ir conversando. Não me aproximei só para pegar informação, como dizem. Foi uma questão de afinidade, e por isso falei que queria formar um grupo com essas pessoas, porque se tornariam mais meus aliados do que meu próprio grupo, criado porque estávamos colados e dormindo no mesmo quarto.
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