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Caio Coppolla não renova contrato e deixa a CNN Brasil após dois anos

A emissora informou que o contrato com ele, que encerra dia 31 de outubro, não será renovado, em comum acordo. A edição da tarde do quadro Liberdade de Opinião, que ele fazia parte, "não voltará ao ar"

Publicado em 29 de outubro de 2021 às 20:40

O comentarista político Caio Coppolla deixa a CNN Brasil após dois anos. A emissora informou que o contrato com ele, que encerra dia 31 de outubro, não será renovado, em comum acordo. A edição da tarde do quadro Liberdade de Opinião, que ele fazia parte, "não voltará ao ar".

Coppolla era comentarista político desde o lançamento da emissora. Ele começou no Grande Debate e, em 2021, assumiu um dos postos no Liberdade de Opinião. Segundo a emissora, os dois quadros foram líderes de audiência em diversos momentos. "Foram dois anos de muita experiência e aprendizado em um ambiente de excelência", disse Coppolla.

Caio Coppolla
Coppolla era comentarista político desde o lançamento da emissora. Crédito: Reprodução @caiocoppolla

Com o fim do quadro, a jornalista Rita Lisauskas também deixa a emissora, em comum acordo. "Sou muito grata pela oportunidade de ter feito parte, mesmo por um curto período, da CNN Brasil", disse Rita, que estava contratada desde janeiro.

Em nota, a CNN agradeceu a contribuição de Coppolla e Rita para "a diversidade de ideias na programação da emissora e deseja sucesso e sorte aos profissionais em seus novos projetos".

Antes de Coppolla e Rita, a CNN rescindiu no dia 24 de setembro o contrato de Alexandre Garcia, 80, que era comentarista do quadro Liberdade de Opinião, do programa Novo Dia. Em comunicado, o canal informou que pesou o fato de o jornalista ter defendido no ar tratamentos sem eficácia comprovada contra a Covid.

Dias antes, o jornalista Evaristo Costa, que apresentava o CNN Séries Originais, também teve seu contrato rescindido. Ele revelou que ficou sabendo que seu programa não estava mais na grade ao ver uma chamada da programação no ar.

Ao questionar o fato, Costa soube que seu contrato seria encerrado com mais de um ano de antecedência. "Eles foram extremamente deselegantes e despreparados durante o distrato", afirmou na época o jornalista ao jornal Folha de S.Paulo.

"Fui surpreendido por quem não esperava, considero uma sabotagem. Mas quem levou o tiro no pé pela atitude desrespeitosa foram eles mesmos."

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