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Publicado em 30 de maio de 2022 às 09:00
Adrenalina, emoção, coragem e muita ação. Tendo o universo dos dublês no centro da trama de ‘Cara e Coragem’, próxima novela das sete, estreia nesta segunda-feira (30). O capítulo do dia será reexibido logo após o ‘Conversa com Bial’, de segunda a sexta-feira e, aos sábados, após o Supercine.
Cara e Coragem’ é uma comédia romântica de ação embalada por aventura e mistérios. Paolla Oliveira e Marcelo Serrado comentam sobre a experiência inédita de representar profissionais que, normalmente, só atuam nos bastidores das produções do audiovisual.
Na trama criada e escrita por Claudia Souto e com direção artística de Natalia Grimberg, Pat e Moa levam a vida equilibrando a coragem para enfrentar os desafios físicos exigidos pela profissão ao mesmo tempo em que vivem a rotina de pessoas comuns: com contas a pagar no fim do mês, com os afazeres domésticos no dia a dia, e no convívio com a família.
Paolla destaca as habilidades de Pat nas diferentes frentes: “Nossos personagens são multifacetados. No mesmo momento em que enfrenta a ação, a adrenalina no trabalho com essas cenas supervigorosas, Pat é uma mãe amorosa, dedicada à família e ao marido” conta.
O dia a dia agitado de Moa, vivido por Marcelo Serrado, não é diferente. Pai de Chiquinho (Guilherme Tavares) é ele quem cria o filho sozinho. O ator conta que o lado amoroso do personagem pode ser visto principalmente através da cumplicidade com o menino e pelo amor platônico por Pat, sua parceira de aventuras e de profissão. “O Moa é um dublê muito experiente e ama o que faz. Ele também é apaixonado pela Pat. Uma relação tipo ‘gato e rato’. Eles implicam um com o outro, mas ao mesmo tempo se gostam e se admiram”, explica.
Admiração é o que não falta na relação entre Pat e o marido Alfredo, vivido por Carmo Dalla Vecchia. Na trama, ele interpreta um ilustrador que também é o dono de casa da família abre a oportunidade de mostrar ao público essa realidade. É Alfredo quem cozinha, cuida da casa e leva as crianças para a escola, enquanto Pat trabalha como dublê de ação. “Acho que a gente precisa de exemplos como esse para que as pessoas tenham um olhar diferente para essas situações. É interessante a gente contar uma história tão bacana e afetiva”, conta Carmo.
Já a correria no trabalho faz parte da rotina do dublê Kaká Bezerra, personagem de Kaysar Dadour. Só que Kaká está longe da excelência de Pat e Moa. Vontade para acertar e brilhar na profissão não lhe faltam, mas talento não é o seu forte. “Kaká não sabe fazer nada. É um dublê sem talento algum. Para viver esse personagem tive que raspar minha barba. Fiquei deprimido por três horas, depois passou (risos). Fiz treinamentos e a preparação para viver um dublê. Acho que gosto de me jogar também na vida”, explica Kaysar.
Kaká é funcionário de Armandinho, personagem vivido por Rodrigo Fagundes. Assim como Pat e Moa, no início da história, Kaká também trabalha na Êxito Dublês. Para Fagundes, Armandinho tem uma autoestima delirante.
Além das confusões no trabalho, a vida pessoal dele também é uma bagunça. A relação com suas três ex-mulheres, Margareth (Ariane Souza), pesquisadora na Siderúrgica Gusmão; Cleide (Amanda Mirásci), dona da cantina da companhia Vertical; e Dalva (Carol Portes), proprietária do brechó frequentado por Anita (Taís Araujo), definitivamente não é fácil. “Ele não é um mau-caráter, ele surfa na onda. Perdi 20 quilos para viver esse personagem. Estou usando bigode pela primeira vez na vida. Eu não uso nenhum acessório, nada. Já o Armandinho tem relógio, cordão, camisa aberta e duas pochetes! Esse cara é muito ousado”, brinca.
Lidar com os imprevistos e desafiar a sorte é a missão de Duarte, personagem de Kiko Mascarenhas. Faz-tudo na companhia de Dança Vertical, Duarte leva uma vida dupla e finge ser o falso americano Bob Wright para frequentar as altas rodas e curtir a vida de luxo com festas.
“Duarte é um malandrão, mas no fundo é um ingênuo. A coragem dele está no sonho de ser rico. É um personagem que me dá diversas oportunidades criativas, além de poder circular por todos os núcleos”.
Na trama, Jéssica, vivida por Jeniffer Nascimento, é a única que conhece o segredo de Duarte. Amiga e cúmplice, a atriz celebra a parceria em cena. “É quase uma irmandade. Jéssica e Duarte se completam. Ela admira o amigo e essa coragem que ele tem de não ter medo de ir aonde deseja. Ao longo das nossas gravações, a gente já percebe que a coragem da Jéssica será bem desenvolvida também”, conta Jeniffer.
Joca, personagem de Leopoldo Pacheco, é outro que vive na corda-bamba para driblar qualquer flagra. Instrutor de tênis e mulherengo, Joca é pai de Pat e casado com Nadir (Stella Maria Rodrigues), mas há anos mantém um romance secreto com Olívia (Paula Braun), dona da companhia de Dança Vertical, com quem teve uma filha, Lou (Vitória Bohn).
“O Joca tem uma coisa jovial e a história com esses dois amores. Eu acho uma boa discussão para a história. Assim como a rejeição à filha fora do casamento. Estou buscando entender a construção e para onde isso vai levar. A possibilidade de fazer uma novela divertida com assuntos sérios é muito estimulante”, explica.
Já Maria Eduarda de Carvalho fala sobre a oportunidade de, pela primeira vez, interpretar uma atriz dentro de uma novela. Andreia Pratini é diva, famosíssima por seu ofício, e extremamente humana. Assim como a maioria das pessoas ‘anônimas’, ela também está em busca de um grande amor. E será com o dublê Moa, papel de Serrado, que a atriz viverá essa grande paixão.
“Andreia é um turbilhão de emoções e possibilidades. A primeira roupagem é de uma diva, uma celebridade e muitas outras coisas. Acho que a Andreia vai ter que ter muita coragem para se disponibilizar para o amor de forma mais ampla”, antecipa.
Para a diretora artística Natalia Grimberg, o diferencial de ‘Cara e Coragem’ é a mistura de ingredientes. “Costumo dizer que a novela é uma comédia romântica de ação. Há essa dualidade e esse ponto de intercessão com personagens muito diferentes, mas com pontos em comum. Busquei isso na fotografia, na linguagem, na interpretação dos atores. O diferencial é que isso tudo se entrelaça”, explica.
Claudia Souto também torce pela receptividade do público. “A expectativa sempre no começo de um trabalho é que o público venha com a gente, se interesse por ter todos nós, todos os dias na sua casa, contando essa história. A maior expectativa realmente é de que o público se divirta e se emocione”, conta.
*Com informações do site de imprensa da Globo
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