Repórter / aline.almeida@redegazeta.com.br
Publicado em 1 de setembro de 2024 às 10:00
A icônica Catia Paganote, a eterna Miúxa da segunda geração de Paquitas, deu uma entrevista exclusiva para HZ, revelando detalhes sobre sua participação no documentário "Pra Sempre Paquitas" - que será lançado no dia 16 de setembro no Globoplay. Catia, que atualmente reside em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do ES, compartilhou suas memórias, experiências e reflexões sobre o projeto e sua vida no Estado.
A série documental, idealizada pelas ex-paquitas Ana Paula Guimarães e Tatiana Maranhão, contará com cinco episódios que abordarão temas como questão de gênero, pressão estética, representatividade, competitividade, infância e assédio. Participando ao lado de 27 paquitas, Catia revisitou suas memórias como parte do grupo que marcou uma geração.
Confira a entrevista:
Catia Paganote: "Foi muito bom, são lembranças maravilhosas. Claro que tinha a parte de sermos crianças e ao mesmo tempo termos muitas responsabilidades e muita pressão. Mas são muitos aprendizados. A mulher que sou hoje deve muito a esse momento como paquita. Reviver esses momentos não tem preço."
Catia Paganote: "Por mais que eu e as outras paquitas fiquemos um tempo separadas, quando a gente se junta, a gente volta ao tempo e tudo permanece igual. Nos conhecemos muito bem, crescemos juntas, somos como irmãs. Então acho que os momentos mais marcantes foram os momentos com as outras paquitas. Participamos de muitas matinês, viagens e saídas. A gente costumava brincar de 'gato mia' nos quartos de hotéis quando a gente viajava, pois não podíamos sair. Era muito divertido."
Catia Paganote: "Não teve uma pessoa que viveu nas décadas de 1980 e 1990 que não gostava da Xuxa e das paquitas. Era um mundo de fantasia, levava diversão para as pessoas. Vejo hoje as pessoas relembrarem das paquitas com muita emoção, muito carinho. Ainda recebo muito carinho, tenho grupo com meus fãs. Foi uma geração de muita emoção e alegria."
Catia Paganote: "Foi incrível. Somos uma família, compartilhamos nossas vivências, nos respeitamos muito e estamos sempre nos ajudando."
Catia Paganote: "Saí da TV mas nunca deixei o mundo artístico. Já lancei álbum de pagode e sempre gostei de trabalhar com arte. Acho que a maior transformação da minha vida foi na pandemia, no qual eu tive que me reinventar. Eu trabalhava fazendo shows temáticos dos anos 1980, mas como não podíamos sair, comecei a fazer vendas de máscaras, laços para cabelo, entre outras coisas, pela internet."
Catia Paganote: "Minha mãe é capixaba, nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, então eu já tinha família lá, vários tios, primos, e eu estava sempre lá visitando. Cachoeiro já fazia parte da minha vida, então resolvi mudar pra lá pra buscar uma vida mais tranquila."
Catia Paganote: "O lugar que eu mais amo é a pousada do meu marido, que fica em Guarapari. Lá é meu lugar de paz, meu lugar preferido para descansar e muita gente chega lá pra me ver, me abraçar. Se tornou meu local de aconchego e acolhimento. O ES é muito lindo, amo todos os pontos turísticos e adoro conhecer restaurantes por aí, mas destaco em especial o Convento da Penha. Lá é incrível, sempre levo meus amigos de outros estados para conhecerem o convento."
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