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Publicado em 20 de dezembro de 2022 às 14:18
Bela, bem-sucedida como atriz e produtora. Feliz no amor. Com o marido, Leandro DLucca, ganhou um enteado, Gael. "Um menino pronto, de 9 anos, um encanto." Cléo, ex-Pires, tem muitos motivos para comemorar, mas ainda quer mais, quer tudo. O que ainda lhe falta? "Agora é o reconhecimento na carreira como cantora e compositora." Cléo prepara o novo disco para lançar em 2023.
A indústria fonográfica mudou muito. Seu pai, Fábio Jr., fez a carreira de ator e cantor que todo mundo sabe. Que lição a filha pode tirar da carreira do pai? "Quer saber? Nenhuma! E nem é por causa das mudanças na indústria. Hoje o disco, o CD é item de colecionador. As plataformas mudaram. É a questão de gênero. Ele é homem, e isso faz uma diferença enorme."
Cléo se encontra com o repórter do Estadão num hotel do Itaim para falar do novo filme, O Amor Dá Voltas, que estreia na quinta, 22. Nesse mesmo hotel, deu outra entrevista ao jornal, no lançamento de outro filme, Me Tira da Mira, no ano passado. Trabalhava com o pai e o irmão, Fiuk. Um filme em família. E... Que tal? "Foi muito bom. O próprio público, neste momento que ainda está difícil para o cinema, correspondeu. Quero mais é seguir desenvolvendo projetos com eles."
O Amor Dá Voltas anuncia uma mudança de rumo. Bernstein incursiona pela comédia romântica. Igor Angelkorte faz o médico que volta da África, onde integrou o Médicos sem Fronteiras, cheio de amor pra dar. Trocou cartas com a namorada que abandonou. De cara toma um choque. Ela se casou com outro, tem um bebê. Mas como se trocou cartas apaixonadas com ele? A surpresa - a grande descoberta? -, as cartas foram escritas pela irmã, Cléo.
Em que a comédia romântica de Bernstein se diferencia das outras? "Marcos escreve muito bem, cria diálogos incríveis que a gente tem prazer de dizer, porque são reais, que gostaríamos de expressar. Mas o melhor é que ele não se prende aos clichês de gêneros. As histórias e as personagens são bem estruturadas."
O repórter destaca uma cena, um diálogo, em que Igor provoca Cléo, como se estivesse empenhado em conquistá-la. Quer dizer, ele já está apaixonado - claro, não é? -, mas ainda não sabe. Cléo: "Fala mais para eu me lembrar da cena". Como assim, para lembrar? "Amigo, esse filme foi feito em 2016, mas se é a cena que estou pensando é bem bacana. A gente sempre dá umas ajustadas no texto para ficar mais natural, mas o Marcos escreve bem e a gente só precisa não estragar."
Um assunto que mexe com Cléo é a política. Lulista assumida, fez campanha nas redes sociais. Está cheia de expectativa. "Lula acredita na arte, na educação, na saúde. Será necessário muito investimento de recursos e de gente para zerar o que foi perdido nos últimos quatro anos. A desigualdade aumentou, a escolaridade diminuiu e muita gente abriu mão das vacinas. Recuperar o que foi perdido, o que foi abandonado vai exigir o esforço de todos."
Ela tem mais dois filmes para estrear em 2023. Um deles está pronto e você já pode até ter visto o trailer de Vovó Ninja nos cinemas. O outro teve suas filmagens encerradas no mês passado, no Rio.
O segundo - O Velho Fusca - tem direção de Emiliano Ruschel. Dividem a cena com Cléo os atores Tonico Pereira, Caio Manhente, Danton Mello, Christian Malheiros e Giovanna Chaves. Em termos de locações, não poderia ser mais carioca. Foi filmado em bairros tradicionais como a Urca, Praia do Flamengo, Laranjeiras, Barra da Tijuca e Centro.
Ela fala com carinho de Vovó Ninja, que fez com a mãe, Glória Pires, direção de Bruno Barreto. Contracenam como... mãe e filha! Cléo despacha os filhos para passarem as férias com a avó, num sítio sem internet. O que parece o inferno para as crianças e adolescentes revela-se a maior diversão quando assaltantes invadem o lugar e Glória Pires abandona o estilo zen de vida para assumir o modelito ninja. Pau neles!
Cléo fala com afeto da mãe. É o momento de revelar fragilidades. "Foi a pior coisa que nos aconteceu durante a pandemia." O padrasto, Orlando Morais, ficou mal. A família chegou a pedir orações no Facebook ao que parecia inevitável. Orlando, por fim, se salvou. "Tenho o privilégio de ter dois pais, o de sangue e o do coração. Os dois sempre me deram apoio, carinho, me ajudaram a ser a pessoa que sou."
De volta ao próximo disco, o que será? "Aguarde, mas vai ser eclético. Música para dançar, para ouvir com mais atenção, com letras elaboradas." É a meta atual de Cléo, vencer também na música. Não duvide que ela conseguirá. A moça é competitiva, e quando se dedica vai fundo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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