Delane Bezerra estava presa na Colônia Penal de Buíque, no Agreste de Pernambuco. Crédito: Rafael Vieira/Folhapress
Na tarde desta terça-feira (24), Deolane Bezerra deixou o presídio em Buíque, no Agreste de Pernambuco. A influenciadora foi solta após uma decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que beneficiou 17 investigados.
O pedido de habeas corpus foi concedido pelo relator do caso, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que acatou um pedido feito pela defesa do também suspeito de participação do esquema, Darwin Filho. E ainda estendeu o relaxamento da prisão aos demais detidos.
Deolane estava presa na Colônia Penal Feminina de Buíque - a cerca de 280 km da capital pernambucana - em um alvo de uma operação contra prática de jogos ilegais e lavagem de dinheiro. A advogada estava presa desde o último dia 10, quando teve a prisão domiciliar revogada apenas um dia após ser libertada da prisão no Recife.
Após descumprir a ordem judicial e ter se manifestado por meio das redes sociais, imprensa e outros meios de comunicação, Deolane retornou para o presídio. Desta vez, a influenciadora não precisará fazer o uso da tornozeleira eletrônica.
Agora, como condição da sua liberdade provisória, Deolane e os demais investigados devem cumprir as seguintes regras:
- não podem mudar de endereço sem prévia autorização judicial;
- não podem se ausentar da Comarca onde reside, sem prévia autorização judicial;
- não podem praticar outra infração penal dolosa;
- devem comparecer em até 24 horas, pessoalmente, no Juízo da 12ª Vara Criminal da Capital, para assinatura de Termo de Compromisso, para tomar ciência de todas as cautelares e informar endereço atualizado.
Além disso também fica proibido que os investigados frequentem qualquer empresa que esteja relacionada à investigação da Operação Integration ou a participação de qualquer tipo de decisão sobre a atividade econômica de qualquer empresa que faça da investigação. Também está proibido fazer publicidade ou citar qualquer plataforma de jogos.
O desembargador Guillod ainda determina que ficam mantidos os bloqueios de valores e sequestros de bens determinados a pedido da Polícia Civil, dentro da investigação policial da Operação Integration.
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