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Publicado em 31 de outubro de 2022 às 16:33
A ex-BBB Gizelly Bicalho foi ao Instagram nesta segunda-feira (30) contar nos stories a situação vivida na noite deste domingo (30), no condomínio em que mora na Enseada do Suá, Vitória, quando voltava das comemorações do resultado das eleições 2022. Ela contou que foi agredida verbalmente e que só não sofreu mais violência porque seu namorado, Talles Gripp, chegou no momento.
"Minha segunda-feira começou a delegacia, mas não foi atuando como advogada. Fui vítima de violência! Ontem sofri uma violência no meu condomínio. Um casal de senhores me agrediu verbalmente. O motivo? Ser mulher, ser de origem pobre e ser da roça", escreveu ela num dos stories.
"Essa ocorrência é por mim, por você mulher que está lendo essa mensagem, é por todas as mulheres do Brasil", continuou ela numa segunda postagem, que foi seguida por vídeos dela contando o que viveu no condomínio.
Ela abriu um boletim de ocorrência numa delegacia da Capital e disse que vai seguir com a queixa-crime. "Prezando pela minha integridade física, eu fiz o BU. Vamos entrar agora com a queixa-crime. Preciso prezar pela minha integridade física porque moro no prédio desses senhores, não sei o que eles podem fazer contra mim. Agora está na mão dos meus advogados e da Justiça", disse a ex-BBB.
No desabafo, a advogada contou que essa não foi a primeira vez que se viu numa situação ruim com os vizinhos.
"É a segunda violência que eu sofro no condomínio onde moro. A primeira foi quando eu saí com uma roupa ousada pra ir ao Vital, em setembro. Pegaram prints da minha roupa, jogaram no grupo das mulheres do prédio e me chamaram de puta, vagabunda, prostituta e que os maridos delas não podiam me ver daquela forma. Deixei passar porque eram mulheres que falaram atrocidades com outra mulher, sendo machistas. Só que agora foi pior", iniciou Gizelly.
"A segunda agressão foi ontem, quando um casal de idosos, embaixo da minha torre (Torre 3), veio em minha direção. O senhor, visivelmente ia me bater e me chamou de burra, a senhora me chamou de Paraíba e que eu não tinha lugar para morar. Ele parou de vir para cima de mim quando o Talles (Gripp) apareceu, porque homem respeita outro homem mas não respeita outra mulher", detalhou ela sobre a segunda ocorrência com vizinhos.
"E essa senhora me chamou de "Paraíba", falou que eu não tinha lugar para morar, e eu dei uma resposta. Não a que ela merecia. A resposta que ela merecia era ser presa por tantos crimes que eles cometeram. Hoje, parei meus compromissos e fui até a delegacia fazer o BU. Já tomei as providencias no condomínio, já acionei minha equipe jurídica porque isso não vai ficar assim. Chega", contou.
Segundo Gizelly, os vizinhos não aceitam sua origem humilde: "Sabe o que eles não aceitam? Que eu vim da roça, de Córrego da Boa Sorte, Perdição, distrito de Iúna (ES). Cresci dentro do Piaçu, com o pé todo rachado, cheia de carrapato, bicho de pé, estudei, conquistei minhas coisas, hoje moro nesse apartamento aqui, que não é meu. Mas, graças a Deus e ao meu trabalho, a internet e ao BBB eu tenho meu apartamento conquistado com meu suor",.
"Mas tem uma coisa que nunca esqueço, que foi de onde eu vim. Tenho orgulho de ser pé-rachado, orgulho de ser de Piaçu, de ser do Córrego da Boa Sorte, de Iúna. Isso nunca ninguém vai tirar de mim. Se você acha que me ofendeu por falar que eu sou burra, da roça, Paraíba, eu sou com muito orgulho. Tenho muito orgulho da mulher que sou", desabafou.
Gizelly terminou a série de stories dizendo que segue aguardando as imagens das câmeras do condomínio e que está bem. "Tiraram todas as minhas energias, mas amanhã estarei melhor, como eu sempre estive na minha vida, pronta para acordar e lutar por um futuro melhor para gente".
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