Em testamento, Whoopi Goldberg diz que não pode ser transformada em um holograma após sua morte

Durante participação no talk show ‘The View’, a atriz desabafa: ‘É um pouco estranho, assustador!’

Publicado em 13/07/2023 às 13h18
Atriz Whoopi Goldberg durante tapete vermelho do filme

Atriz Whoopi Goldberg durante tapete vermelho do filme "A História do Povo Brancona América" no Festival de Cinema Tribeca 2018. Crédito: Brazil Photo Press/Folhapress

Após repercussão dos manuscritos encontrados no sofá de Aretha Franklin em 2019 serem validados como testamento da cantora na última terça-feira, 11, Whoopi Goldberg resolveu discutir o assunto com a coapresentadora Joy Behar, do talk show americano The View, transmitido pela ABC.

A atriz vencedora do Oscar por seu trabalho interpretando Oda Mae Brown em Ghost - Do Outro Lado da Vida revelou que seu próprio testamento impede qualquer um de fazer um holograma digital de sua imagem depois que ela morrer.

"Não, eu não quero ser um holograma, mas isso está em meu testamento há 15 anos", disse a artista, no episódio desta quarta-feira, 12, referindo-se a um holograma de celebridade inspirado em Whitney Houston.

Joy Behar brincou: "Ninguém realmente me perguntou se eu quero ser um holograma". Goldberg respondeu: "Eles não perguntam, é isso. Eles apenas fazem e você vai, 'Ei, não é Tupac? Espere um minuto, Tupac não morreu? O que ele está fazendo em...' Sim, veja, eu não quero isso", ressaltou a atriz.

Esta não é a primeira vez que Whoopi Goldberg revela o conteúdo de seu testamento ao The View. Em dezembro de 2022, ela disse que seus documentos pós-morte evitam cinebiografias não autorizadas sobre sua vida.

"Eles não vão fazer filmes porque no meu testamento está escrito: 'A menos que você fale com minha família, tente.' Experimente ", disse ela, na época.

Caso Aretha Franklin

Segundo o jornal The New York Times, a decisão de validar como testamento os manuscritos encontrados no sofá da cantora em 2019 foi oficializada no Tribunal de Sucessões do Condado de Oakland.

A artista morreu aos 76 anos, em agosto de 2018, devido a complicações de um câncer no pâncreas e, a princípio, o testamento era baseado em um documento autenticado em cartório, em 2010.

Porém, noves meses após a morte de Aretha, três manuscritos foram encontrados embaixo de almofadas na sala. Desde então, se iniciou uma disputa judicial entre os herdeiros Kecalf Cunningham, Clarence Franklin, Edward Franklin e Teddy Richards.

Enquanto Kecalf e Edward defendiam a validação dos documentos encontrados no sofá, Theodore queria a autenticação daquele que foi validado em 2010, já que seu nome e o de Sabrina Owens, sobrinha da cantora, apareciam para a representação do espólio.

Nos dois casos, Aretha deixou o dinheiro de sua música e direitos autorais para os filhos. Porém, após a decisão do júri desta terça-feira, Kecalf se tornou o representante dos bens da mãe e ele e seus netos vão herdar a mansão de $ 1,2 milhão (cerca de R$ 6 milhões) da cantora.

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