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Publicado em 30 de março de 2022 às 17:33
Barão da piscadinha, Barão da roubadinha, Barão da devolvidinha... Esses foram alguns dos vários codinomes bem-humorados atribuídos ao capixaba Lucas Bissoli durante sua passagem pelo "Big Brother Brasil 22".
Lucas se movimentou por toda a casa e arrancou boas risadas com o apelido e gestual característicos que levou para dentro do confinamento. Mesmo optando por um jogo solo, engatou em um relacionamento logo no início da temporada, fez o que chamou de "alianças temporárias" com integrantes de grupos opostos no jogo e sobreviveu a dez semanas do reality, antes de ser eliminado no seu primeiro paredão.
Na disputa com Paulo André e Pedro Scooby, ele recebeu 77,54% dos votos do público e deu adeus ao prêmio na noite desta terça-feira (29).
Em entrevista logo após sair da casa, ele revela o motivo de não ter conseguido jogar com Lina, Jessilane e Natália, mesmo tendo grande afinidade com elas, fala sobre a importância que as provas tinham em sua estratégia de sobrevivência na casa e desvenda o mistério por trás da coleção de produtos do "BBB" que pretendia trazer na mala - todos devolvidos antes de sua eliminação, ele garante.
A única coisa que não queria era que meus valores mudassem, no "BBB", porque tenho muito orgulho de quem sou, da criação que tive. Pelo que minha mãe falou – e tudo bem que é mãe, não é, gente? – tive erros, como qualquer ser humano, mas consegui mostrar quem sou. Sou brincalhão, educado, gentil. Detesto julgar, e a gente chega ao confinamento e precisa julgar as pessoas... Mas tenho muito orgulho do meu percurso e acho que saí na décima semana porque tinha que ser assim. Teria ficado muito feliz se tivesse continuado no game, chegado ao top 10. Já estou com saudade da casa, da Eslô. Mas foi o meu momento e quero aproveitar bastante isso aqui também.
Sempre achei que, por ter um jogo solitário, a todo momento corria risco. Então, nas provas me doava muito. Sabia que se eu perdesse uma prova dessas poderia ser indicado ao paredão, deixar de ganhar uma imunidade. E, além disso, quando você ganha uma prova, tem o poder se de posicionar. Como jogava sozinho, as pessoas podiam achar que era planta, por isso achava muito fundamental ganhar as provas. Quando indiquei a Brunna ao paredão, por exemplo, as pessoas não imaginavam. Era uma menina nota mil, de quem gostaria de me aproximar, se ela tivesse ficado. Assim como aconteceu com a Lina, que votou em mim na primeira semana e depois ficamos muito próximos.
Fico muito feliz por ter podido levar um pouco de alegria para a galera que assiste ao "BBB". A gente vive em um mundo com tanta tristeza, tanta coisa ruim, e quando a gente consegue rir de uma coisa tão simples, uma piscada, e consegue levar graça para isso, eu acho o máximo. Não me importo nem um pouco com as brincadeiras.
Não sei se elas jogam juntas também porque cada uma tem um alvo. Vi que ali a bomba iria estourar para alguém em algum momento. Como nas primeiras semanas era muito quieto e acabei não conseguindo me mostrar tanto quanto gostaria para o Brasil, se essa bomba estourasse na minha mão, eu nem piscar iria no "BBB"; sairia muito rápido. Então, preferi buscar meu jogo sozinho. Não iria ficar impondo a elas meu modo de ver as coisas, acho chato. Por isso que no meu paredão foram seis votos em mim e o restante todos dispersos. Falei para elas: "Espero que com esse paredão vocês aprendam que o grupo dos meninos está junto e vai votar em todo mundo". Elas também têm que votar.
Pelo que tenho percebido, acho que a Lina, o Scooby e o Arthur chegam à final. Gostaria que a Eslô ganhasse. Meu coração fala que é a Eslô e a razão aponta para a Lina. Acho que ela é uma mulher incrível, muito inteligente, que tem tudo para ganhar esse "BBB".
(Com informações da assessoria de imprensa da Rede Globo)
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