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Fãs de Taylor Swift encaram chuva e assalto em acampamento no Allianz

Estreia da artista no Brasil está marcada só para novembro, mas grupo de ‘swifties’ devotos já espera abertura dos portões desde janeiro, com esquemas de revezamento

Publicado em 5 de junho de 2023 às 10:25

Taylor Swift para a 65ª edição do Grammy, em fevereiro de 2023
Taylor Swift para a 65ª edição do Grammy, em fevereiro de 2023 Crédito: Reuters/Folhapress

Desde janeiro, Jéssica Araújo, de 29 anos, tem trocado o aconchego e o calor do seu lar no bairro do Grajaú, zona sul de São Paulo, pela calçada fria, suja e por vezes molhada do Allianz Parque, zona oeste paulistana, onde montou sua barraca. Não, ela não fugiu nem foi expulsa de casa. A morada "ocasional" na rua é um esforço espontâneo que a designer mantém para garantir o primeiro lugar da fila que dará acesso aos ingressos e a disputada "grade" para o primeiro show de Taylor Swift no Brasil, marcado apenas para novembro.

"Cheguei aqui quando surgiu o primeiro boato de que ela anunciaria o show, em janeiro. Mas cansamos porque não saía nada oficial e fomos embora em março. Quando os rumores voltaram esta semana, voltei com a barraca", conta Jéssica, "swiftie" (como são chamados os fãs de Taylor) que desde a quinta, dia 1.º, tem se revezado com outras 44 pessoas para manter o espaço guardado.

Na tarde de sábado, 3, Jéssica dividia o turno com a irmã, Larissa de Arra, de 22 anos, e as amigas Letícia Costa e Nathalia Eloiza, de 23 e 22, enquanto passavam o tempo com uma partida de Uno regada a chá gelado sem açúcar e salgadinhos.

Ao longo da semana, as meninas enfrentaram chuva e uma delas teve o celular roubado no turno da noite. Para ir ao banheiro, recorrem ao Shopping Bourbon ou ao posto de gasolina, na madrugada. Quando precisam acordar e ir direto para o trabalho, tomam banho em um hotel da rua Clélia, onde pagam de R$ 20 a R$ 30 pelo uso do chuveiro. "Cansa, viu? Se tem uma coisa que estamos é cansadas", conta Jéssica.

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