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Publicado em 2 de fevereiro de 2022 às 15:04
Em duas semanas no "BBB", Rodrigo diz ter atingido seu maior objetivo: movimentar o jogo. Vendo o reality como um tabuleiro de xadrez, articulou estratégias, mexeu as peças em diferentes direções, fez jogadas arriscadas e acabou se colocando em xeque.
Com 48,45% dos votos do público, foi eliminado do programa na terça-feira (1º), no paredão em que enfrentou Jessilane e Natália. O resultado, porém, não é motivo de arrependimento. "Para mim, o jogo era uma brincadeira e não uma maldade. Gostava muito de mexer as coisas, de falar das peças, das dinâmicas. Era o que me motivava lá dentro. Mas acho que perdi a mão, porque sentia as pessoas bem diferentes de mim, nesse ponto”, avalia.
Em bate-papo após a eliminação, Rodrigo comenta seu comportamento e o de outros participantes no confinamento, pontua decepções, conta os motivos de não ter formado casal e arrisca palpites sobre quem pode chegar à final da 22ª edição do "Big Brother Brasil".
Acho que o público gosta do jogo. Dentro da casa, eu via as pessoas votando e pedindo desculpa. Pensei: a gente está em um jogo por R$ 1,5 milhão ou em um jogo de relacionamento? O que me fez ser cada vez mais incisivo foi o primeiro discurso do Tadeu. Ele parecia mostrar que queria ver o jogo acontecer, falou “será que as pessoas estão gostando dessas gracinhas, dessas músicas?”, algo assim. Eu não sei se eu que entendi errado, mas, a partir disso, eu decidi jogar. Entendi esse recado e me movimentei como se fosse uma peça de xadrez. E, realmente, acho que pesei a mão nisso, poderia ter me relacionado mais. Não estava mais me sentindo bem com isso, não estava sendo um cara legal para as pessoas. Talvez o jogo desse ano tenha um outro estilo. Eu via as pessoas fugindo de mim quando eu falava da competição porque eu estava chato para caramba mesmo (risos). Mas, para mim, o jogo era uma brincadeira e não uma maldade. Gostava muito de mexer as coisas, de falar das peças, das dinâmicas. Era o que me motivava lá dentro. Mas, acho que perdi a mão, porque sentia as pessoas bem diferentes de mim, nesse ponto. Eles são mais good vibes, e eu não me vi me encaixando nisso.
Eu sei que eu me coloquei como alvo ao tentar desafiar as pessoas no jogo, mas eu tentei fazer alianças para ganhar terreno, mais do que fugir do paredão. Porque, cada vez mais, o camarote está ficando forte. Eu queria que a gente se fortalecesse para bater de frente com eles no jogo, nada de forma pessoal, não.
Estou na dúvida. Se eles continuarem nessa passividade, o favoritismo vai mudar semana a semana. Eles estão dançando conforme a música que está tocando. Lá dentro a gente imaginava que o Vyni era muito carismático, e é mesmo. Mas, na minha opinião, o cara mais inteligente para o jogo é o Arthur. Ele pode ser alguém que vai chegar à final. Eu gosto de todo mundo, principalmente do pessoal que era do meu quarto. Gostaria que o Arthur e a Laís fossem para a final. Mas queria muito que um jogador ganhasse. Quero ver gente jogando mesmo, dando a cara a bater para chegar lá.
(Com informações da Rede Globo)
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