Gusttavo Lima saiu do Brasil antes de ter prisão decretada; entenda

A operação é a mesma que prendeu de Deolane Bezerra, o cantor é acusado de envolvimento com organização criminosa voltada à prática de jogos ilegais de azar

Publicado em 23/09/2024 às 18h54
Gusttavo Lima teve jatinho apreendido

Gusttavo Lima saiu do país antes do mandado de prisão. Crédito: Reprodução/Instagram

De acordo com a coluna "Segurança" do portal UOL, o cantor Gusttavo Lima deixou o país nesta madrugada de segunda-feira (23). A Polícia Federal confirmou à Polícia Civil a saída do cantor, que teve um mandado de prisão preventiva emitido pela Justiça nesta segunda (23).

Agora, as polícias Civil e Federal estão trabalhando juntas para descobrir o destino de Gusttavo Lima, que saiu do Brasil por um aeroporto em São Paulo, após ter realizado um show no interior do estado no domingo (22).

Ainda de acordo com a coluna, o cantor deixou o país horas antes da juíza Andréa Calado da Cruz decretar sua prisão preventiva. Há especulações de que ele e sua defesa tenham tomado conhecimento do pedido de prisão feito pela Polícia Civil de Pernambuco na semana passada.

A decisão da juíza foi fundamentada em novos elementos da investigação relacionada à Operação Integration, que também resultou na prisão de Deolane Bezerra e investiga crimes de lavagem de dinheiro e jogos de azar ilegais.

Além de movimentações financeiras de grandes quantias envolvendo a empresa do cantor e outras entidades sob investigação, a decisão judicial destacou que Gusttavo Lima teria ajudado foragidos e viajado para a Grécia com um casal que é alvo da operação e ainda não foi capturado.

A juíza também manteve a prisão preventiva de Deolane Bezerra e dos demais indiciados, mesmo diante da recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para a conversão das prisões em medidas cautelares.

A empresa Balada Eventos e Produções LTDA, de propriedade de Gusttavo Lima, foi mencionada na investigação por ter vendido um jato Cessna Aircraft à empresa paraibana Vai de Bet, do empresário José André da Rocha Neto.

Esse mesmo avião havia sido adquirido por Darwin Henrique da Silva Filho, CEO do Esportes da Sorte, principal alvo da investigação sobre lavagem de dinheiro e jogos de azar ilegais.

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