Jéssica Ellen diz que a pior parte foi 'mentir' sobre estar no The Masked Singer

Atriz vestia fantasia de Gata Espelhada no reality musical

  • MARIANA ARRUDAS
Publicado em 24/10/2021 às 16h55
Atriz Jéssica Ellen fala sobre participação no  The Masked Singer

Atriz Jéssica Ellen fala sobre participação no The Masked Singer. Crédito: Divulgação

Há poucos dias, a atriz e cantora Jéssica Ellen, 29, revelou para o Brasil ser a voz forte e marcante por trás da fantasia de Gata Espelhada do programa The Masked Singer Brasil (Globo). Agora, com um filme em cartaz e um single recém-lançado, a artista se prepara para um pocket show em novembro e, depois, pretende se "programar para tirar umas férias".

A artista se considera uma amante das artes e diz que nunca conseguiria escolher entre atuar e cantar. Para ela, o convite para participar do reality musical surgiu na hora certa. "Estávamos precisando disso na TV aberta, viemos de anos muito pesados por conta da pandemia e de todo o cenário político", acrescenta.

Para a cantora, o mais difícil não foi esconder o segredo durante as gravações, mas sim fingir que não era a Gata Espelhada para seus amigos e familiares. "Meus amigos e família falavam 'a Gata Espelhada é você!", relembra, "a parte mais difícil foi ter que ficar mentindo para as pessoas".

Ela ainda pontua que a experiência foi lúdica e divertida, além de ser algo muito diferente de tudo o que já fez. Ter ficado até a final deu uma oportunidade de apresentar mais seu trabalho como cantora.

Agora, ela colhe os frutos do lançamento da música "Jambeira Flor", feita há cerca de três anos, em homenagem e com a participação da cantora Renata Jambeiro. "Eu não tinha nenhuma estratégia para quando acabasse o programa", diz ela.

Além disso, ela está pensando em um repertório para fazer sua apresentação no Teatro Prudential, no Rio de Janeiro, em 20 de novembro. A artista diz que será uma apresentação para poucas pessoas, com transmissão on-line para alcançar maior público.

Em paralelo com a carreira musical, a atriz está em cartaz em "Cabeça de Nêgo". Dirigido por Déo Cardoso, o filme estreou nesta quinta-feira (21) e traz Jéssica como a professora Elaine, uma personagem que foge do óbvio e "busca abrir os olhos de outros professores" em relação aos alunos mais reativos.

"[O filme] fala sobre a manifestação dos alunos nas redes públicas", explica, "fala através do protagonismo dos alunos". O filme foi gravado no ano de 2018, em Fortaleza, e a atriz afirma ser um longa forte e potente. "Educação foi algo que eu sempre falei, porque estudei sempre em escola pública. É algo muito presente na minha vida."

Jéssica também diz que interpretar uma professora foi importante para também ajudar na construção de sua personagem em "Amor de Mãe" (2019-2021, Globo), Camila, que se forma como professora ao final da trama. Para além da personagem, a atriz também comemora a indicação do trabalho ao Emmy Internacional, na categoria de melhor novela.

"Quando recebemos uma indicação dessa, é sinal que fizemos da maneira mais bonita que pudemos naquele instante", diz ela que já acumula sua segunda indicação para o prêmio, sendo a primeira com a série "Justiça" (2016, Globo). "Foi um desafio que conseguimos concluir."

A atriz também trabalhou em "Malhação: Intensa como a Vida" (2012), e diz que lamentou muito a notícia de que não haverá uma nova temporada em 2022. "A 'Malhação' é um programa que, além de abordar temas legais para os adolescentes, uma fase difícil que passamos, é uma oportunidade muito f. para novos talentos", acrescenta.

"Para mim, foi uma escola, eu vinha do teatro e da dança, eu não entendia nada de câmera, de enquadramento", relembra a artista. "É uma chance de aprendermos na prática."

RELAÇÃO COM REDES SOCIAIS

Jéssica diz que usa as redes sociais para publicar temas que façam sentido para sua vida. Recentemente, uma sequência de fotos suas reproduzindo capas de álbuns de grandes artistas negras, como Beyoncé, Rihanna e Alicia Keys, teve viralizou.

"Não imaginei que fosse ter tanta repercussão", diz ela. A artista afirma que a ideia surgiu como uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino Caribenha, possível de ser feita devido ao coronavírus. "Queria fazer alguma coisa temática por ser uma mulher negra também e por ter essa projeção."

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