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Publicado em 23 de novembro de 2021 às 18:13
O ator e humorista Kevin Spacey, 62, e suas produtoras foram condenadas a pagar à MRC, produtora responsável pela série "House of Cards" (Netflix), aproximadamente US$ 31 milhões, cerca de R$ 175 milhões, por quebra de contrato após as várias acusações de assédio sexual contra o comediante.
A decisão foi tomada há 13 meses, segundo o jornal The New York Times, no entanto, só foi tornada pública nesta segunda-feira (22), quando advogados da produtora entraram com uma petição em um tribunal da Califórnia para confirmar a decisão.
Na série da Netflix, Spacey interpretava o personagem principal, o político Frank Underwood. Além disso, ele trabalhou como produtor executivo do projeto, que contou com seis temporadas entre os anos de 2013 e 2018.
A primeira acusação pública contra Spacey veio no ano de 2017, quando a última temporada de "House of Cards" era filmada. Na época, o ator Anthony Rapp acusou o humorista de fazer um avanço sexual em relação a ele no ano de 1986, quando tinha 14 anos.
A MRC e a Netflix suspenderam então a produção da série enquanto eram feitas investigações. Mais tarde, em dezembro de 2017, novas acusações foram feitas contra Spacey, inclusive por membros da equipe de "House of Cards", então a produtora e a plataforma de streaming demitiram o ator da série.
Na época, a MRC afirmou que o comportamento de Spacey fez com que a produtora perdesse milhões de dólares já gastos no desenvolvimento, escrita e filmagem da temporada final. Além disso, a série teria menos receita já que a temporada precisou ser encurtada para oito episódios.
O advogado de Spacey não quis comentar a decisão. Em um comunicado, o MRC disse: "A segurança de nossos funcionários, conjuntos e ambientes de trabalho é de suma importância para o MRC e por que decidimos exigir responsabilidade".
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