O cantor Léo Santana. Crédito: Thiago Bruno
Em quase 20 anos de carreira, Léo Santana nunca havia saído em turnê, até agora. Nem seus "Baile da Santinha" ou shows imensos nos maiores Carnavais do país se comparam ao que vem pela frente. O cantor lançou nesta quarta-feira (15) o projeto "PaGGodin", que terá shows para mais de 20 mil pessoas em 12 capitais brasileiras, a partir de agosto.
No lançamento para a imprensa, o baiano disse que o projeto vem após muitos pedidos de fãs, amigos e da esposa, Lore Improta, mãe da filha Liz, 2. O cantor resgata as raízes como pandeirista -ele começou na música em grupo da comunidade Boa Vista do Lobato, na periferia de Salvador- na nova empreitada. Além dos shows, serão lançadas regravações de sucessos do pagode com nomes como Thiaguinho, Ferrugem, Xande de Pilares, Renanzinho CBX e Ludmilla.
Com 21 milhões de seguidores no Instagram e no topo das paradas dos streamings, Léo considera que está consolidado no mercado da música brasileira. "Não é o 'PaGGodin' que vai me fazer ser consolidado. Acho que todo o meu trajeto até aqui me dá essa consolidação", diz ele. "Acho que isso mostra também a grande força que tem o Léo Santana, um artista preto, periférico, do subúrbio de Salvador, BA, e nordestino", afirmou sobre si mesmo.
Para Léo, o grande desafio do artista é se manter em alta e não cair no esquecimento após viralizar com um único sucesso."Eu tento estar sempre inovando. Acho que o mais difícil é você se manter no mercado, porque você acaba se cobrando: 'Caramba, eu preciso lançar álbum. Preciso trazer algo legal. Isso te consolida", contou ele.
Mesmo assim, seguindo as estratégias e mantendo-se próximo dos fãs, ele diz que é difícil trazer o público em peso para os shows. "Tá difícil de vender ingresso hoje. Mas a gente tem que ir para cima. Fazer promoções. Um exemplo disso é o navio", disse, citando o Navio do Gigante, cruzeiro em que se apresentará em janeiro de 2025.
A turnê começa em agosto e passa por Belo Horizonte, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, Manaus e Curitiba. Em janeiro de 2025, os shows se encerram com as cidades de Brasília, Maceió, Aracaju e Belém.
A cada ingresso vendido de toda a turnê, R$ 6,00 serão revertidos para ajudar o estado do Rio Grande do Sul. A equipe do cantor diz que as doações vão variar conforme as maiores necessidades da população no momento das vendas.
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