Luciano Huck visita Ucrânia e relata susto com bombardeio

Apresentador esteve no país para conversar com o presidente, Volodimir Zelenski

Publicado em 28/08/2024 às 11h34
O apresentador de TV Luciano Huck, durante o evento

O apresentador de TV Luciano Huck, durante o evento "Um debate necessário para o Brasil, em dezembro de 2022. Crédito: Folhapress/Folhapress

O apresentador Luciano Huck viajou à Ucrânia para gravar o depoimento do presidente do país, Volodimir Zelenski, cujo conteúdo fará parte de um documentário.

Porém, segundo ele, aquela foi "uma das madrugadas mais tensas" de sua vida após presenciar um bombardeio.

"Nesta segunda (26), a Ucrânia sofreu o mais duro bombardeio desde o início da invasão russa. Eu estava lá, acomodado em um abrigo antiaéreo na capital, Kiev, enquanto tudo acontecia. Foi uma das madrugadas mais tensas da minha vida", contou ele em suas redes sociais.

Conforme relato de Huck, o que o levou ao país, além do projeto que deverá fazer parte em breve do catálogo do Globoplay, foi o desejo de conhecer a terra de seus antepassados, ver de perto as barbaridades da guerra e escutar com atenção as pessoas que vivem esse conflito.

"Poucas horas depois do ataque de mísseis e drones, eu tive o privilégio de conversar com o presidente Volodymyr Zelensky sobre sua vida, liderança, perspectivas de um acordo de paz e a relação com o Brasil", disse.

A Rússia de Vladimir Putin lançou na madrugada e na manhã de segunda o maior ataque aéreo contra a Ucrânia desde que lançou a invasão do país vizinho, em 24 de fevereiro de 2022. Foram empregados, segundo Kiev, 236 mísseis e drones contra alvos em 15 regiões.

A conta é do presidente Zelenski, que gravou uma mensagem de vídeo. Segundo a Força Aérea de Kiev, foram abatidos 102 de 127 mísseis, além de 99 de 109 drones. Não há como confirmar isso de forma independente.

Antes, o recorde de emprego dessas armas pelos russos de uma só vez havia sido em dezembro passado, com 158 mísseis e drones. A ação envolveu 11 bombardeiros estratégicos Tu-95MS, ao menos um caça MiG-31K, além de lançamentos de terra e do mar Negro.

Foi usada quase toda a gama que Moscou tem despejado sobre a Ucrânia, uma média de 26 ataques diários desde o começo da guerra segundo Kiev divulgou na semana passada.

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