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Publicado em 20 de março de 2023 às 14:35
Em 2023 o Festival de Cinema de Vitória terá duas edições, confirme adiantou a colunista de "HZ", Renata Rasselli. Uma delas, prevista para os dias 20 a 24 de setembro, contará com produções mais recentes do cinema nacional. Antes, de 14 a 18 de junho, acontece um evento especial, que celebra os 30 anos da maior mostra de audiovisual do Espírito Santo, trazendo uma retrospectiva dos melhores - e premiados - títulos apresentados nessas três décadas.
O evento comemorativo já tem um homenageado nacional para "chamar de seu". Ícone da TV e do cinema, Marcos Palmeira foi o escolhido e receberá o Troféu Vitória e o Caderno do Homenageado, publicação inédita e biográfica, assinada por Paulo Gois e Leonardo Vais, que aborda a trajetória profissional do artista. A cerimônia de homenagem será realizada dentro da programação da Mostra Comemorativa 30 Anos do Festival de Cinema de Vitória.
"Estou muito honrado com essa homenagem no ano em que o Festival de Vitória completa 30 anos. Será um prazer enorme voltar a Vitória, cidade que me recebeu tão bem e com tanto carinho quando filmei o longa-metragem 'O Amor Está no Ar', de Amylton de Almeida, nos anos 1990. Estou animado para acompanhar de perto esse evento tão especial, pelo qual todo o setor audiovisual tem tanta admiração", afirmou o ator.
Dirigido pelo crítico de cinema de A Gazeta Amylton de Almeida - que faleceu antes do filme ser lançado -, "O Amor Está no Ar", que ainda conta com Eliane Giardini, vencedora do Kikito de Melhor Atriz no Festival de Gramado, no elenco, é considerado o primeiro longa-metragem de ficção rodado no Espírito Santo.
Entre outros pontos, o filme foi levemente inspirado no programa de rádio "Correio do Amor - Namoro no Rádio", sucesso comandado pela saudosa jornalista Jeanne Bilich, que nos deixou em 2022.
Com uma extensa carreira, Marcos Palmeira se destaca em diversos momentos de sua trajetória, atuando em mais de 40 filmes, como os longas "Dedé Mamata" (1988), de Rodolfo Brandão, que lhe rendeu o Kikito de Melhor Ator, no Festival de Gramado; e "Anahy de Las Misiones" (1997), de Sérgio Silva, pelo qual recebeu o Troféu Candango, no Festival de Brasília.
Também esteve na adaptação do livro "Pelejas de Ojuara", de Nei Leandro de Castro, que se transformou no longa-metragem "O Homem que Desafiou o Diabo", de Moacyr Góes. Um dos seus trabalhos mais recentes na telona foi "Boca de Ouro" (2020), dirigido por Daniel Filho.
Palmeira atuou em dezenas de trabalhos na televisão. Entre as novelas, produções de sucesso, como a primeira versão de "Pantanal" (1990), exibida na extinta Rede Manchete. Na Rede Globo, participou de produções como "Porto dos Milagres" (2001), "Celebridade" (2003), "Belíssima" (2006), "Cheias de Charme" (2012), "Babilônia" (2015) e "A Dona do Pedaço" (2019).
Em 2022, também na Globo, protagonizou o remake de "Pantanal", na Globo, interpretando José Leôncio na adaptação do texto de Benedito Ruy Barbosa, autor com quem já havia trabalhado nas elogiadas novelas "Renascer" (1994) - talvez sua melhor atuação na TV - e "Velho Chico" (2016).
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