Morre Sergio Mendes, pianista e maior expoente do samba-jazz, aos 83 anos

Músico e compositor ajudou a divulgar a bossa nova e o samba pelo mundo e colecionou recordes nas paradas americanas

Morre Sergio Mendes, pianista e maior expoente do samba-jazz

Morre Sergio Mendes, pianista e maior expoente do samba-jazz. Crédito: Luciana Whitaker/Folhapress

Morreu nesta sexta-feira o pianista, compositor e arranjador Sergio Mendes, grande nome do samba-jazz conhecido por levar a música brasileira para o exterior.

Nascido em Niterói, no Riod e Janeiro, em 1941, Mendes começou sua carreira musical ao lado de grandes artistas como Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Baden Powell. Em 1964, se mudou para Los Angeles, nos Estados Unidos, com a cantora e sua mulher Gracinha Leporace, fugindo da perseguição da ditadura militar.

Nos anos 1960, entre o Brasil e os Estados Unidos, Mendes viveu seu momento mais produtivo, lançando ao todo oito discos e inaugurando, em 1966, o grupo Brasil’ 66, apresentado ao mundo com o disco "Herb Alpert Presents Sergio Mendes & Brazil 66", do mesmo ano, seu primeiro grande sucesso no exterior. Entre as músicas do álbum, estava sua versão de "Mas Que Nada, de Jorge Ben Jor", que foi sucesso nas paradas americanas.

O cantor, que realizou turnês ao lado do músico Frank Sinatra, conquistou elogios de Paul McCartney com seu "Fool on The Hill", disco de 1968 nomeado a partir da canção dos Beatles. Em 1992, ele ganhou o Grammy de música internacional com "Brasileiro", álbum com canções de Carlinhos Brown. Em 2012, compositor e cantor concorreram juntos ao Oscar pela música "Real in Rio", da animação "Rio".

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