Nicole Bahls durante participação no podcast "Quem Pode, Pod" . Crédito: YouTube/GIOH Oficial
Nicole Bahls participou, nesta terça-feira (15), do podcast “Quem Pode, Pod”, comandado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme. Durante a entrevista, que abordou a vida pessoal e carreira da modelo, a apresentadora contou um caso de assédio na época que trabalhava no programa “Pânico na TV”.
Segundo a ex-panicat, o episódio aconteceu durante uma gravação de uma entrevista. Sem revelar nomes, mas indicando ser um diretor de teatro conhecido, Nicole disse que preferiu não comentar nada na época com medo de perder o emprego.
"Eu fui gravar uma entrevista, tinha um diretor de teatro que é superconhecido, mas não quero expor o nome dele. Ele enfiou a mão na minha saia, enfiou muito forte. Naquele momento, fiquei mal. Era o lançamento de um livro, tinha muita gente olhando, e me fez mal naquele momento, depois eu absorvi. Mas fiquei com medo de falar o que eu estava sentindo na época e perder o trabalho no 'Pânico'. Eu guardei para mim, mas o pessoal do programa na época sentiu”, contou.
Após o desabafo, a apresentadora aproveitou para dizer que nunca sofreu assédio de nenhum integrante do programa “Pânico”. "Ali eu nunca sofri assédio, de nenhum deles, tenho como uma família. A Sabrina, não preciso nem falar, sou apaixonada e ela sempre me acolheu muito”, ressaltou.
Bahls passou um tempo trabalhando como assistente de palco do “Pânico”, mas se tornou uma das apresentadoras quando a atração migrou de emissora e foi para a Band. Para Nicole, o programa deixou de ser engraçado quando começou a ultrapassar os limites do humor.
“Perdeu o toque e ultrapassou os limites do humor. Quando o humor deixa alguém triste, ele deixa de ser humor. Como estava subindo a audiência, e a gente com 20 anos, ganhando dinheiro que a gente nunca tinha ganhado, então, [eu falava:] ‘estou superfeliz aqui'”, frisou a ex-panicat, ressaltando que a direção do “Pânico” incentivava algumas situações para aumentar a audiência.
“Quando eu assistia, até hoje, eu ficava: ‘Meu Deus’. Porque o diretor estimulava aquelas situações para dar audiência, para dar conteúdo. E eu não me identificava, então eu entrava igual galinho de briga. Mas eu fui feliz lá”, reforçou.
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