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Publicado em 25 de fevereiro de 2022 às 17:43
Os blocos carnavalescos estão proibidos de sair pelas ruas neste Carnaval e os tradicionais desfiles das escolas de samba foram adiados devido à pandemia. Mas engana-se quem pensa que não haverá folia em São Paulo ou que os famosos que costumam ser figurinha carimbada neste período ficarão em casa.
Muitos artistas, de estilos variados, programaram shows privados, que estão liberados para acontecer normalmente, já a partir desta sexta-feira (25), como o da cantora Pocah, que acontecerá na Audio Club (zona oeste). O mesmo acontece com Anitta, Ludmilla, Pedro Sampaio, Thiaguinho, Banda Eva e outros.
"Triste não poder sair com o bloco mais um ano, mas o show não pode parar e creio que o espírito do Carnaval está dentro de cada um de nós. Vai ser lindo e vamos levar alegria e reacender essa chama. O povo paulistano sempre nos recebe com muito calor", afirma o cantor Felipe Pezzoni, da Banda Eva.
O grupo está entre as várias atrações previstas para acontecer em quatro dias de evento no Jockey Clube de São Paulo. Anitta, Ludmilla, Thiaguinho e Luan Santana são alguns que também engrossam a lista de apresentações previstas para o local. Para Luan, o fato de poder fazer Carnaval, ainda que com muitas restrições, já é uma grande conquista.
"É um passo adiante para a volta de dias menos anormais. Vamos aguardar pacientemente pela chance de nos juntarmos com mais segurança, e quanto mais gente colaborar com o uso de máscaras e a aplicação de vacinas, mais rápido poderemos nos abraçar de novo", diz o cantor.
Ele avalia que o que vale no momento é ter um controle sanitário que mantenha todo mundo mais seguro. "Um evento com número limitado de público e em condições de verificar a imunização da plateia é mais seguro para todo mundo. Não podemos regredir para os indicadores ruins de Covid", destaca.
Segundo Guilherme Teixeira, um dos sócio da agência Fishfire e um dos responsáveis pelo evento do Jockey, tudo seguirá os protocolos impostos pela prefeitura. "O Carnaval na Cidade marca um recomeço, uma importante e segura retomada do setor que vai proporcionar alegria, diversão e esperança", diz ele.
Os pagodeiros do Jeito Moleque também se apresentam em um evento privado. Na opinião do integrante Felipe Saab, o que mais muda é o fato de o Carnaval ser uma festa democrática e, agora, ter de acontecer num ambiente menor e com valor de ingresso. Em alguns casos, a entrada pode chegar a R$ 700.
Mas isso não vai abater o grupo no quesito animação. "O contato fica mais restrito, mas estar na mesma atmosfera que os nossos fãs, mesmo que em um evento fechado, já faz com que aflore esse espírito de folia dentro de nós", diz Saab.
Acostumado a também atingir multidões nas ruas na época mais alegre do ano, a banda Jammil e Uma Noites diz que festa carnavalesca em ambiente privativo "é uma outra vibe". "A liberdade que nós artistas sentimos em cima do trio não tem comparação. Mas esse é um momento atípico que todos nós estamos passando e eu sou grato por ter saúde para fazer shows", emenda o vocalista Rafael Barreto.
A banda se apresenta para o público paulistano e não vê a hora de começar a interação com ele neste sábado (26) no Clube Pinheiros. "Carnaval é Carnaval e eu quero levar o melhor para quem tiver curtindo o show. O Jammil é uma banda que completa 25 anos de história, com músicas que fazem parte da folia por gerações e é isso que quero levar", define Rafael.
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