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Publicado em 11 de março de 2023 às 14:29
A cerimônia do Oscar 2023 acontece no próximo domingo, 12 de março. O Estadão relembra abaixo algumas curiosidades sobre a história da premiação.
Walt Disney tem a maior quantidade de indicações, 59, e também de prêmios, 26, na história do Oscar. As honrarias foram conquistadas entre 1932 e 1968, nas categorias de curtas, documentários e animações.
Entre os atores, a recordista é Meryl Streep. Entre os anos de 1979 e 2018, a atriz conquistou 21 indicações somando as categorias de melhor atriz (17) e melhor atriz coadjuvante (4). Ela venceu em três ocasiões: Kramer vs Kramer (1980), A Escolha de Sophia (1983) e A Dama de Ferro (2012).
Na cerimônia de 2012, chamou atenção a presença da jovem Quvenzhané Wallis, então com 9 anos, entre as indicadas na categoria de melhor atriz por seu papel em Indomável Sonhadora - filme que gravou quando tinha seis. Ela só não supera o recorde de Jackie Cooper, que recebeu uma indicação pelo longa Skippy (1931) quando tinha acabado de completar 9 anos de idade.
Já a mais jovem ganhadora foi Tatum O’Neal, que levou como melhor atriz coadjuvante em 1973 por seu trabalho em Lua de Papel.
Quando o Oscar de melhor roteiro adaptado para Me Chame Pelo Seu Nome foi anunciado em 2018, James Ivory subiu ao palco para receber a estatueta aos 89 anos de idade. Ele já havia recebido três indicações anteriormente, todas na categoria de melhor diretor, mas nunca havia vencido.
Três longas dividem a façanha, com 11 prêmios cada um: Ben-Hur (1960), Titanic (1998) e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2004).
Os concorrentes que tiveram a mesma quantidade de votos levam um prêmio cada um, e são considerados como vencedores normais.
Isso aconteceu em seis ocasiões. A mais recente em 2013, quando 007: Operação Skyfall e A Hora Mais Escura empataram na categoria de melhor edição de som. Talvez a principal ocasião em que isso tenha acontecido seja na categoria de melhor atriz em 1969, quando Katharine Hepburn (O Leão no Inverno) dividiu a conquista com Barbra Streisand (Funny Girl). Na categoria de melhor ator, o mesmo ocorreu em 1932, quando Fredric March (O Médico e o Monstro) e Wallace Berry (O Campeão) tiveram a mesma quantidade de votos.
Ainda há os casos de 1950, quando So Much for So Little e A Chance to Live empataram como melhor documentário de curta-metragem, de 1987, com Artie Shaw: This Is All You’ve Got e Down and Out In America empatando como melhor documentário, e de 1995, quando Trevor e Franz Kafka’s It’s A Wonderful Life dividiram como melhor curta-metragem.
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