Pabllo Vittar é processada por plágio e equipe responde: "acusação leviana"

Hit "Alma, Sofre, Chora" é alvo de ação do compositor Herlomm Grand, que pede R$ 1 milhão em danos materiais

Publicado em 03/08/2022 às 17h58

A cantora Pabllo Vittar foi envolvida em um processo que corre na 43ª Vara Cível da Comarca de São Paulo. O motivo seria um suposto caso de plágio em "Ama, Sofre, Chora", um dos singles de seu último, "Batidão Tropical", lançado em 2021.

Pabllo Vittar se apresenta com Anitta

Pabllo Vittar está sendo acusada de plágio. Crédito: Greg Salibian/Folhapress

O sucesso da faixa teria inspirado o cantor e compositor Herlomm Diosly dos Reis Silva, conhecido como Herlomm Grand, a entrar com um processo contra a artista maranhense. As informações são da jornalista Fábia Oliveira.

Herlomm alega que a canção é um plágio de sua composição, "Amar, Sofrer, Chorar", registrada em 2019 e com clipe postado em 2020 em seu canal no YouTube.

Segundo a documentação do caso, o músico alega ter identificado trechos da canção gravada por Vittar que correspondem ao "mesmo sentido da composição original, de sua autoria, não só no título e melodia, estes praticamente idênticos, como também no sentido literário."

Grand alega que ambas as canções se tratam de "amor não correspondido, onde uma pessoa ama outra que a ignora."

A equipe jurídica de Vittar se pronunciou na tarde desta quarta-feira (3), e, em comunicado enviado à reportagem, declarou que "trata-se de evidente acusação leviana, sem qualquer fundamento, a qual será devidamente contestada no momento oportuno."

O comunicado também diz que a cantora "examinou a gravação da obra alegadamente plagiada e verificou que não existe nenhuma hipótese de ocorrência de plágio, visto que as obras musicais são totalmente distintas, nada existindo que possa, minimamente, levar a essa conclusão."

"Neste sentido, este comunicado serve para esclarecer que a artista Pabllo Vittar não cometeu nenhum tipo de violação a direito autoral e não compactua com a apropriação indevida de qualquer espécie de propriedade intelectual." segue o comunicado, que diz ainda que a equipe jurídica tomou conhecimento do processo pela mídia digital.

PROCESSO

Além de Vittar, a gravadora Sony Music e os compositores Rodrigo Gorky, Pablo Bispo, Arthur Marques, Arthur Pampolin Gomes e Guilherme dos Santos Pereira também foram citados no processo, que pede que seja expedido um ofício ao ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) e a ABRAMUS (Associação Brasileira de Música e Artes) para que enviem um relatório de ganhos sobre "Ama, Sofre, Chora".

O compositor pede os royalties de execução em shows, programas de televisão e em reproduções de streaming, numa ação que pode chegar a R$ 1 milhão. É pedido ainda um valor de danos morais que ultrapassa o de danos materiais.

Procurada pela reportagem, a equipe de Herlomm Grand disse que produziria um comunicado, mas não o fez até o fechamento deste texto.

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