Rodrigo Faro contratou serviço ilegal para obter cidadania italiana, diz polícia do país

Rodrigo Faro e a mulher, Vera Viel, estão sendo citados pela imprensa italiana como clientes de um esquema ilegal para obtenção de cidadania do país.

Rodrigo Faro pelas redes sociais

Rodrigo Faro é citado em esquema de corrupção de cidadania italiana. Crédito: Reprodução/Instagram/@rodrigofaro

Rodrigo Faro e a mulher, Vera Viel, estão sendo citados pela imprensa italiana como clientes de um esquema ilegal para obtenção de cidadania do país.

O casal confirmou, via assessoria de imprensa, ter contratado os serviços da empresária brasileira Silmara Fabotti, presa nesta segunda-feira (27), em Nápoles, junto com outras cinco pessoas.

De acordo com a emissora italiana Rai News, a polícia de Nápoles, coordenada pelo Ministério Público de Nápoles Norte, prendeu dois brasileiros e quatro funcionários públicos italianos acusados de integrar o esquema. A operação foi batizada de Carioca.

Os suspeitos são acusados de fraudar comprovantes de residência de clientes brasileiros no distrito napolitano de Villaricca. Eles vão responder por associação criminosa, falsificação de documentos públicos e corrupção.

O jornal diz que o escritório tinha vários "VIPs" brasileiros na clientela, como o casal Faro e Viel, jogadores de futebol e empresários do ramo de joalheria.

Em seu site, o escritório Diritto di Cittadinanza afirma que já emitiu mais de cinco mil passaportes italianos para clientes brasileiros. O site e a página da empresa no Instagram, com 13 mil seguidores, foram retirados do ar nesta segunda-feira (27).

'PEGO DE SURPRESA'

Faro admitiu ter contratado a empresa em 2021 para "adquirir passaporte italiano para ele e sua família". O apresentador diz que o serviço foi indicado por um amigo e que não sabia que o esquema era ilegal.

Em nota, a assessoria do apresentador afirmou que ele "foi pego de surpresa" com as prisões em Nápoles e que ele a mulher são "vítimas desse escritório e de sua equipe".

"Rodrigo já acionou seus advogados aqui no Brasil para que todo esse mal-entendido seja resolvido e para que os devidos responsáveis por esse suposto esquema de corrupção sejam punidos", diz a nota.

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