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Publicado em 7 de outubro de 2022 às 08:55
Sasha Meneghel foi vítima de um esquema de fraudes com criptomoedas que, segundo investigação da Polícia Federal (PF), era comandado pelo empresário Francisley Valdevino da Silva, conhecido como "Sheik dos Bitcoins". Segundo o site G1, a filha da apresentadora Xuxa teve um prejuízo de R$ 1,2 milhão.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, Sasha não recebeu os valores que investiu na empresa. Em nota ao G1, os advogados da modelo, Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, afirmaram que ela e o marido, João Figueiredo, foram vítimas de um caso de má-fé.
“É preciso diferenciar o que é cripto e o que é pirâmide, golpe. Investimento em criptomoedas é uma tendência mundial e o Brasil tem sido destaque, isso é inegável", diz a nota enviada ao G1.
Ainda segundo o jornal, jogadores de futebol que não tiveram os nomes informados também caíram no golpe. Nesta quinta-feira (6), a PF fez uma operação de busca e apreensão em Curitiba, no Paraná, Santa Catarina, São Paulo e no Rio de Janeiro. Ao todo, os policiais federais e agentes da Receita Federal cumpriram 20 mandados.
Na operação, foram apreendidos barras de ouro, dinheiro em espécie, jóias, carros, relógios de luxo e outros bens, em endereços ligados a Francisley Silva e a outros investigados. As informações da Polícia ainda revelaram que grande parte do dinheiro arrecadado pelo grupo era usado para a compra de imóveis caros, embarcações, reformas, roupas de grife, entre outros gastos de alto custo.
Segundo as autoridades, o grupo é suspeito por fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas, com vítimas no Brasil e no exterior. De acordo com a investigação, a quadrilha aplicava golpes desde 2016 e os investigados movimentaram, no Brasil, até R$ 4 bilhões com as fraudes. O grupo responde por crimes de estelionato, lavagem transnacional de dinheiro e organização criminosa. As ordens de busca foram expedidas pela 23ª Vara Federal de Curitiba.
Procurada pelo G1, Sasha não se pronunciou sobre o caso. Já Francisley Valdevino da Silva, por meio de advogados, afirmou que a operação da PF é "medida usual em procedimentos investigatórios dessa natureza e que está disponível para prestar esclarecimentos e comprovar a licitude das operações empresariais e de suas condutas.
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