Sean 'Diddy' Combs, no Met Gala de 2018, em Nova York. Crédito: Divulgação
Em meio às acusações contra Sean "Diddy" Combs por estupro, tráfico sexual, sequestro e extorsão, as músicas do rapper e produtor americano explodiram nas plataformas de streaming.
Segundo a Luminate, empresa dedicada a análises sobre a indústria fonográfica, canções creditadas a Diddy, Puff Daddy e P. Diddy, nomes utilizados por Combs ao longo da carreira, tiveram um aumento de execuções de 18,3%, na semana de 17 de setembro, quando houve sua prisão preventiva, em relação à semana anterior.
"A música se torna uma outra peça de informação enquanto as pessoas tentam entender as atrocidades que ele teria cometido", disse o professor George Howard, da Berklee College of Music, à agência Associated Press. "É algo como 'como soa a música feita por uma pessoa com um cérebro que, alega-se, funciona dessa forma?'"
Não é a primeira vez que uma polêmica na indústria fonográfica gera atenção para a obra musical de um artista. R. Kelly, outro nome de peso da cena musical americana, viu seus números dobrarem depois que um documentário revelou seu envolvimento em casos de abuso sexual.
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