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Publicado em 27 de fevereiro de 2024 às 15:41
Sócio do rapper TZ da Coronel, Bruno Santana da Silva, conhecido como “Firmeza”, foi apontado pela Polícia Federal como fornecedor de drogas e armas ao Comando Vermelho (CV). Com patrimônio milionário, Bruno ostentava carros de luxo e se apresentava como empresário e agente de rappers famosos até ser preso, no ano passado.
“Firmeza” passou a ser visto por investigadores como chefe do tráfico de drogas e armas em Santa Catarina, e ligado à facção criminosa do Rio de Janeiro após a apreensão de 720 kg de cocaína com o filho de um vereador. Um de seus clientes era o rapper carioca TZ da Coronel, fenômeno do trap brasileiro que soma mais de 6 milhões de ouvintes em plataformas de streaming.
Em depoimento, a PF alegou que o agenciamento do artista e uma empresa de internet fazem parte de uma fachada para encobrir as atividades do suposto chefe do tráfico. Entretanto, o rapper nunca foi implicado nos crimes atribuídos ao seu sócio. Ainda segundo informações do portal Metrópoles, mesmo após a prisão do traficante, TZ não cortou seus laços de amizade, e continuaram como sócios na empresa Tropa da TZ, responsável pela imagem do cantor.
Matheus de Araújo Santos, também conhecido como TZ da Coronel, de 21 anos e fenômeno do rap no Brasil, foi chamado como testemunha de defesa no processo penal contra “Firmeza” por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa. À Justiça, ele afirmou que conhecia “Firmeza” há anos, devido à atuação do empresário no ramo artístico e que a empresa em que são sócios não tem envolvimento com atividades ilícitas.
TZ ressalta que o indiciamento de seu sócio o “Firmeza”, não tem relação nenhuma com a atuação da empresa TZ da Coronel Produções Artísticas Ltda., “O indiciamento por parte de um de seus sócios, não possui qualquer relação com o objeto empresarial da companhia e com o desenvolvimento da carreira artística do artista TZ da Coronel, que continua a gerir normal, lícita e regularmente seus negócios empresariais”, diz nota.
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