Trambiques, saúde mental e 'mocinha correria': elenco cita motivos para ver 'Dona de Mim'

Com estreia programada para o dia 28 de abril, na Globo, "Dona de Mim", escrita por Rosane Svartman, terá de tudo um pouco. De trambiques e mentiras ao amor e a busca pela reconstrução familiar, a história que substituirá "Volta por Cima" promete entreter o público das 19h.

É o que imaginam os atores e as atrizes do elenco, que falaram sobre os motivos que devem fazer o público se encantar pela novela.

A autora adianta que a trama tem similaridades com outra das sete que ela já escreveu, como "Vai na Fé" (Globo, 2023), por exemplo, sobretudo pela identificação e diversidade na tela. Mas ela elenca outros fatores que vão aparecer no enredo.

"Na história, temos a Léo [Clara Moneke], uma protagonista que cai num buraco e precisa se reerguer. Essa é uma mocinha da correria, ela se enrola e mostra que não é perfeita. Vamos abordar autoestima, violência urbana, preservação do meio ambiente, sempre de forma lúdica e divertida", comenta.

Estrela da trama, Clara afirma que contar histórias de mulheres que vencem na vida é o que o público precisa ver nesse momento. "A Leona [também conhecida como Léo] vem de uma fossa de sofrimento e depressão e reencontra a vontade de viver após entender o que é o amor. Mas ela tem seus trambiques. Quem nunca mentiu para se safar?", indaga.

A personagem de Clara terá uma relação direta com Abel, vivido por Tony Ramos, que em "Dona de Mim" é um homem rico e poderoso que ama a mulher, Filipa (Cláudia Abreu).

"Meu personagem tem um segredo que se estabelece. Trata-se de um viúvo com três filhos que se apaixona pela esposa com temperamento distinto ao dele. Esse homem tem várias pequenas tragédias e vai se mostrando", adianta o ator.

Filipa é uma mulher bipolar e que tem rompantes de alegria extrema e agressividade. Para Cláudia, isso é o que mais vai impactar o público que assistir à novela a partir do próximo dia 28.

"Achei isso interessante. Quantas pessoas com humor instável e sem diagnóstico não são chamadas de histéricas e malucas, principalmente se forem mulheres? Mostrar isso é muito rico, ainda mais ao lado de Tony", comenta a artista, que com o veterano ator contracenou em "Belíssima", em 2005.