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Publicado em 6 de novembro de 2021 às 20:36
O corpo da cantora Marília Mendonça, 26 anos, foi enterrado neste sábado (6) no cemitério Parque Memorial, em Goiânia (GO), após cerimônia reservada à família e aos amigos mais próximos. Marília morreu nesta sexta-feira (5), enquanto viajava de Goiânia a Piedade de Caratinga, em Minas Gerais, onde faria uma apresentação. Antes de embarcar, fez um vídeo em que aparece entrando no avião e publicou no Twitter.
Os caixões, que saíram em cortejo em caminhões do Corpo de Bombeiros às 16h50 do ginásio Goiânia Arena, na capital goiana onde vivia a cantora, seguiram por ruas e rodovias da cidade sob olhares de fãs e curiosos.
O caminho entre o ginásio, onde os corpos foram velados, até o cemitério foi conduzido pelos bombeiros com escolta de batedores da Polícia Militar. O trajeto de dez quilometros durou uma hora e meia. Dezenas de ônibus cantores sertanejos, como os de Simone e Simaria, Israel e Rodolffo e Vitor e Luan, acompanharam o cortejo.
Os cantores Henrique e Juliano, Maiara e Maraisa e Murillo Huff (ex-namorado e pai do filho de Marília) foram em cima do caminhão dos bombeiros com o caixão da cantora.
Após um velório marcado por orações e uma multidão de visitantes, artistas, amigos e familiares deram o último adeus a Mendonça na cerimônia reservada apenas para as pessoas mais próximas da cantora.
Antes de saírem do ginásio, o cerimonial tocou os versos “ninguém vai sofrer sozinho, todo mundo vai sofrer”, um dos mais famosos da sertaneja.
A aeronave, onde também estavam o tio e assessor, Abicieli Silveira Dias Filho, o produtor Henrique Ribeiro, o piloto Geraldo Martins de Medeiros Junior, e o copiloto do avião, Tarcísio Pessoa Viana, caiu em uma cachoeira do município mineiro por volta de 16h. Nenhuma das vítimas sobreviveu.
Henrique Ribeiro foi enterrado por volta das 17h25 em Salvador. Ele trabalhava havia seis anos com a cantora e antes havia sido produtor do sertanejo Cristiano Araújo, também vítima de um acidente fatal em 2015.
Ainda não se sabe o que causou o acidente. Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estão desde a manhã deste sábado (6), no local em que ocorreu a tragédia. O órgão é a unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por investigar acidentes e incidentes de aviação.
No local, os investigadores da Aeronáutica ouvem testemunhas que possam dar informações sobre o trajeto. Também fotografam as cenas, reúnem documentos e retiram partes da aeronave para análises.
Segundo a FAB, não existe um tempo previsto para a duração dessas primeiras medidas. O prazo depende da complexidade da ocorrência.
Com informações da Agência Estado
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