Administrador / [email protected]
Publicado em 8 de fevereiro de 2023 às 18:14
Desde que decidiu participar do ‘Big Brother Brasil’, a trajetória de Tina foi marcada pela coragem. Angolana, ela entrou no reality brasileiro disposta a mostrar sua cultura e suas origens. Sem medo de expor seus sentimentos de forma clara e objetiva, a ex-BBB viveu embates, cultivou alianças, ensinou danças, brincou e jogou charme, saiu de sua zona de conforto e considera ter dado o seu melhor no ‘BBB 23’.
Porém, Tina escolheu o jogo antes das amizades e isto trouxe consequências. Eliminada na terceira semana, com 54,12% dos votos, ela avalia que o saldo foi positivo. “Eu acho que fiz uma boa trajetória. Me expus e levei placas muito repetitivas, como ‘Fraca’ e ‘Grossa’. É muito fácil pegar um defeito seu e ficar batendo naquilo. Mas, eu acho que consegui me posicionar quanto a isso. Quando as pessoas têm a oportunidade de me conhecer, conseguem enxergar muito mais. Eu acho que entreguei e fiz o que estava ao meu alcance”, pondera.
Na entrevista a seguir, Tina ainda reflete sobre as surpresas que teve com relação a alguns participantes depois de deixar o programa, fala sobre as brincadeiras de flerte com Ricardo e Cezar, explica a estratégia e os erros que considera ter cometido na competição e comenta a importância da troca com Tadeu Schmidt em seu dialeto originário, na saída do BBB.
Com certeza foi positiva. O mais difícil foi lidar com pessoas diferentes, cada um com sua personalidade. A questão de estar fora da minha zona de conforto e ter que, de alguma forma, me defender, me posicionar, custou-me muita energia. Teve ainda a questão de eu não ter como prioridade afinidade ou fazer amizades dentro do game, mas isso acontecer de forma natural, sob pressão, porque a gente precisa do suporte e do apoio do outro. Mas tudo isso faz parte de um todo, e o fato de eu ter confirmado que sou uma pessoa imperfeita me tranquiliza. A gente fica meio robotizada achando que tem que dar conta de tudo, mas por mais que você imagine ou leve estratégias, não passa perto do que é na casa. É outra coisa, é uma experiência muito fantástica.
Com certeza Guimê e Alface [Ricardo]. MC Guimê por termos entrado juntos e, mesmo sabendo que mais cedo ou mais tarde a gente poderia acabar seguindo o jogo de forma individual, a gente ainda tinha o suporte um do outro e abertura para falar sobre o jogo. E o Alface porque chegou um momento em que o Fred se aproximou mais da Larissa e ele se sentiu fragilizado, e eu também senti isso da parte do Gui, apesar de conversarmos.
Fiquei um pouco surpresa com a questão do perfil do Cara de Sapato ter puxado torcida contra mim depois que tivemos alguns desentendimentos, porque ele era o meu Top 1! Acredito que também vou ter uma troca muito grande aqui fora com a Larissa e Bruna Griphão. Aline Wirley também é uma coisa fantástica! Mas fiquei surpresa com algumas atitudes do Fred Nicácio. Ele é muito jogador e eu não esperava porque, lá dentro, vi que ele realmente escutava o que eu falava. Eu sei que eu não era prioridade dele, mas éramos bons aliados; ele desejou coisas muito boas para mim, caso eu saísse. Acredito que o Guimê vai ser um ótimo amigo aqui fora e o Alface também. Acho que vou ter uma troca muito bacana e sincera com a galera do meu quarto, de maneira geral; a gente pode criar grandes laços aqui fora. E até com pessoas do outro quarto porque, acabando o game, a gente pode se resolver, é um outro cenário de possibilidades.
*Com informações da assessoria de imprensa da Rede Globo.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta