Meditando, olhamos para dentro e nos abrimos plenamente para nós mesmos. Crédito: Shutterstock
A realidade é construída de dentro pra fora. Ou seja, cada um de nós tece o próprio destino a partir dos moldes da teia de crenças que traz pelo lado de dentro.
E é por isso que não são nossas “vontades”, mas sim nossos sentimentos (esses mais recorrentes) que moldam nossas vidas... Pense nisso.
No mundo, tudo é vibração. Isso explica porque é a qualidade da energia dos nossos pensamentos mais constantes que dão o tom das nossas experiências no mundo.
Na prática, fica mais ou menos assim: estamos aqui pelo meio, e não pelo fim.
De modo que ser um "fim em si mesmo" é viver caçando, sempre em busca de gratificações e vantagens, sempre fugindo dos medos. É manutenção de uma vibração de escassez, um estado de sobrevivência.
Já viver "pelo meio" significa criar caminhos, abrir espaços e ampliar a percepção buscando propósito. Nesse caminho, o único medo é o de viver uma vida vazia. No caminho do meio, cultivamos a vibração da abundância, num estado de impermanência, aprendizagem e transformação constantes.
Ser devoto da vida significa cultivar e nutrir o desejo de ampliar a mente. O que é muito diferente da vontade de distrair a mente enquanto se evita a morte. Percebe?
Assim, na medida em que nos conhecemos por dentro, ampliamos a consciência sobre nós mesmos, e nos tornamos cada vez mais livres dos ataques da mente.
Ela, que muito mente (e você sabe disso), e vulgarmente classifica e julga tudo como melhor ou pior, maior ou menos, poderoso ou fraco, estúpido ou sábio — e nos deixa presos numa teia mental, repleta de crenças limitantes, sempre reativos, perdidos em busca de vantagens, fugindo da morte, cheios de medo e ansiedades...
De modo que é fundamental abrir espaço para uma reengenharia mental: é preciso trabalhar no nosso mundo interior. Capinar mesmo!
Fechar os olhos e olhar para dentro. Ou, sendo mais clara ainda, é preciso meditar.
É tão bom, faz tão bem... É de graça e está sempre disponível. Basta fechar os olhos e respirar. Sabe isso que a gente faz dormindo? Só que acordados, trabalhando conscientemente o espaço (de dentro).
A prática da meditação nos ajuda a ouvir a inteligência intrínseca do corpo e a refinar a percepção. Meditando, olhamos para dentro e nos abrimos plenamente para nós mesmos, o que significa abrir-se para o mundo, só que num sentido muito mais amplo.
Meditar pra mim é maior dos rituais diários de autocuidado. É um encontro irrevogável... É um portal para o amor próprio e para conexão com o Maior, com o sagrado, com a intuição, com o campo unificado, e sobretudo, comigo mesma.
Pratico meditação transcendental e recomendo vividamente. Mas a verdade é que existem inúmeras formas e métodos e caminhos e possibilidades que facilitam a aprendizagem da meditação (sim, ela é um aprendizado que vale a pena).
Também medito dançando e amo. Transcendo (a mente) e me encontro.
Enfim, medite! Comece hoje mesmo.
Esse é um meio de ampliar e expandir a vida pelo caminho do meio.
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