Alimento ideal? Veja 10 benefícios para consumir o cacau
O consumo regular de cacau ajuda a melhorar o humor, a circulação sanguínea, a regular o açúcar no sangue e a proteger o coração graças às suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes
O cacau é rico em flavonoides, que melhora a circulação sanguínea e reduz o risco da formação de coágulos no sangue Crédito: Shutterstock
Neste domingo (26) é comemorado o Dia do Cacau, a principal matéria-prima para a fabricação do chocolate. A produção brasileira de cacau está concentrada nos estados do Pará e da Bahia. De acordo com a pesquisa Produção Agrícola Municipal 2020, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui uma área plantada de 590 mil hectares e produção anual de 270 mil toneladas, sendo Pará responsável por 53,6% e Bahia por 39,9%.
A forma mais comum de consumir cacau é através do chocolate, mas é necessário ficar atento à concentração de cacau, que pode variar de chocolate para chocolate. Quanto maior a concentração de cacau, como é o caso do chocolate amargo e meio amargo, maiores são os benefícios para a saúde.
Segundo a nutricionista Fernanda Larralde, parceira da Bio Mundo, o consumo regular de cacau ajuda a melhorar o humor, a circulação sanguínea, a regular o açúcar no sangue e a proteger o coração graças às suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.
"O cacau possui um alto teor de flavonoides, principalmente epicatequinas e catequinas, compostos com propriedades antioxidantes. O ideal é consumir o chocolate em uma proporção adequada para obter os benefícios, que seria 2 colheres de chá de cacau em pó por dia ou 40g de chocolate amargo, o que equivale a cerca de 3 quadrados", acrescenta Fernanda.
10 BENEFÍCIOS PARA QUEM FAZ O USO DO CACAU
Reduz a pressão sanguínea: o cacau pode ajudar a baixar a pressão arterial, pois afeta a produção de óxido nítrico, que está diretamente associado ao relaxamento dos vasos sanguíneos.
Reduz a inflamação: é rico em antioxidantes, é capaz de reduzir os danos celulares causados pelos radicais livres e a inflamação. Além disso, alguns estudos mostram que o consumo de cacau reduz a quantidade de proteína C reativa no sangue, um indicador de inflamação.
Reduz o risco de diabetes: alguns estudos mostram que o cacau pode retardar a digestão de carboidratos no nível intestinal, além de proteger as células responsáveis pela produção de insulina no pâncreas e melhorar a secreção de insulina. Também pode reduzir a resistência à insulina, auxiliando na redução do risco de diabetes.
Previne a demência: é rico em teobromina, um vasodilatador que promove o fluxo sanguíneo para o cérebro e ajuda a prevenir doenças neurológicas, como a demência e o Alzheimer. Além disso, o cacau é rico em selênio, mineral que ajuda a melhorar a cognição e a memória.
Previne a anemia: é rico em ferro, que pode ajudar a prevenir a anemia. O ferro é necessário para formar a hemoglobina, componente dos glóbulos vermelhos que é responsável pelo transporte de oxigênio pelo corpo e costuma ser encontrado em quantidades menores quando há o diagnóstico de anemia.
Previne a trombose: é rico em flavonoides, que melhora a circulação sanguínea e reduz o risco da formação de coágulos no sangue.
Melhora o humor: ajuda a melhorar o humor e combater os sintomas da depressão e ansiedade, pois é rico em teobromina, cafeína, feniletilamina e tiramina, um precursor do triptofano, também precursor da serotonina, um neurotransmissor envolvido na regulação do humor, frequência cardíaca, sono e apetite.
Ajuda a regular o colesterol: é rico em antioxidantes que ajudam a prevenir o depósito de gordura nos vasos sanguíneos, evitando a formação de placas ateroscleróticas e doenças cardiovasculares.
Regula o intestino: é rico em flavonoides colônicos e catequinas, que podem aumentar o número de bifidobactérias e bactérias do ácido lático, que são bactérias boas e possui efeito prebiótico e melhora a função intestinal.
Ajuda a controlar o peso: ajuda a reduzir a absorção e a síntese de gordura. Seu consumo aumenta a saciedade, pois eleva os níveis de insulina, mas esse benefício está associado principalmente ao chocolate amargo, não ao leite ou ao chocolate branco, que em sua composição tem maior teor de açúcar e gordura e muito pouco cacau.