Temos que analisar todas as conquistas, as alegrias vividas e todas as dificuldades superadas. Crédito: Pexels
Me dei conta de que ter baús em casa faz parte da minha tradição familiar. Na casa da minha avó tinha um baú. Cresci brincando com as coisas que estavam lá. Vestidos de festa da minha avó, vestido de noiva da minha mãe, chapéus, fantasias. Na casa dos meus pais também tem um baú e, de tempos em tempos, vou até lá, abro-o e revisito a minha história olhando os vários álbuns de fotografias.
Somente ontem me dei conta que ter baús fazem parte da minha tradição familiar. Eu também tenho um baú cheio de fotos e fiquei a refletir sobre isso. Não temos que ficar olhando muito para o passado, mas foi ele que nos construiu. Ele é nossa base e é muito importante.
Hoje vemos na sociedade essa “ordem” de olhar só para frente, seguir em frente e sim, isso é válido, mas não podemos esquecer da importância de se compreender o passado. De tempos em tempos é bem vindo termos um lugar para gente olhar e analisar todas as conquistas, as alegrias vividas e todas as dificuldades superadas.
Mas, é claro, não precisamos guardar tudo para não nos tornarmos acumuladores.
Nem , muito menos, termos baús.
Mas, saber escolher apenas o que é essencial é uma dádiva da sabedoria. Vamos guardar a essência do passado. E como dizia o poeta Antônio Cícero: “guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.”
Até a próxima!
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