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Publicado em 26 de dezembro de 2021 às 08:00
Com a chegada — tão aguardada por muitos — do verão, é preciso tomar alguns cuidados com o corpo, inclusive com a saúde ocular. Esta é a época do ano em que crianças, jovens, adultos e idosos programam muitas atividades recreativas ao ar livre.
O verão tem sinônimo de férias e diversão, mas a ensolarada estação também demanda a atenção com os olhos, e um dos males desta época, a mais quente do ano, é a conjuntivite.
Nóbrega reforça que a exposição excessiva ao sol forte pode comprometer a saúde dos olhos. Importante, portanto, que as pessoas estejam atentos às recomendações médicas e sigam os procedimentos necessários para que seus olhos se mantenham saudáveis por todo o festejado verão. A especialista também detalha que a luz solar pode gerar outros tipos de problemas nas nossas pálpebras.
"Por ser composta por raios ultravioletas, que aumentam eventuais danos aos olhos, a luz solar pode gerar problemas nas pálpebras (fotodermatite), na conjuntiva (fotoconjuntivite) e na córnea (fotoceratite), além de lesões que levam ao envelhecimento da pele das pálpebras (fotoenvelhecimento). O sol intenso também provoca o pterígio e afeta o cristalino (catarata) e a retina (degeneração da mácula relacionada à idade)", afirmou.
Segundo o oftalmologista Francisco Porfírio, neste período, a maior proliferação de vírus no ar favorece a transmissão da conjuntivite viral, que pode responder por cerca de 90% dos casos. A transmissão costuma ocorrer pelas mãos, por toalhas, cosméticos, uso prolongado de lentes de contato, entre outros.
O especialista explica que a membrana externa do olho, chamada de conjuntiva, é responsável por produzir muco para proteger e lubrificar o olho. "Na maioria dos casos, os sintomas e a doença desaparecem em até dez dias sem que seja necessário qualquer tipo de tratamento. Em algumas situações, no entanto, é preciso utilizar colírios ou pomadas", afirmou, detalhando que a pessoa deve procurar um médico para receitar o colírio correto.
A infectologista Ana Carolina da Unimed Vitória, complementa dizendo que a infecção que afeta a conjuntiva, a membrana que recobre a parte branca do olho, é mais comumente causada por vírus, que circula pelo ar com mais facilidade devido às temperaturas mais altas e à umidade.
Ela afirma ainda que a exposição prolongada ao sol, piscina, ar-condicionado, aglomerações de pessoas e poeira tornam a propagação e o contágio mais fáceis. “Basicamente, os cuidados para evitar a conjuntivite são os mesmo que para evitar o coronavírus: higienizar sempre as mãos, não levar as mãos sujas ao rosto e evitar aglomerações”, completou.
Óculos escuros
Os tenha sempre por perto. Eles são fundamentais para a proteção dos olhos, pois filtram a radiação emitida pelo sol. E ao comprar seus óculos, veja se têm proteção UV.
Sombra e água fresca
Utilize bonés e chapéus e busque áreas com sombras. Eles também ajudam na proteção dos raios solares.
Areia
Não só o sol, mas também a areia pode entrar nos olhos e arranhar a córnea, portanto, atenção também a este aspecto.
Conjuntivite
Evite se contaminar com essa doença comum de verão. Lave sempre as mãos, evite ambientes fechados e coçar os olhos.
Idosos
Os olhos dos idosos merecem atenção especial no verão. Além de todos os cuidados acima, também é recomendado o uso de um colírio lubrificante, já que nessa idade o olho seco é mais comum.
Xô, celular
E já que é verão e os dias quase sempre são muito agradáveis, desconecte-se um pouco. Nesta época, é importante que crianças e adultos, deixem de lado os celulares, tablets e TVs e, com os devidos, cuidados, busquem o lazer externo. E para aqueles que preferem ficar em casa, vale lembrar que é preciso descansar os olhos por 10 minutos a cada uma hora conectado.
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