Como as estrelas na Galáxia, os números brilham com uma eterna realidade que transcendente a língua e a geografia. Crédito: Shutterstock
O ego é feito, a alma é dada.
Antes do número 1, o mago, vem o número zero, o louco.
“O Louco” é um andarilho universal, potente e imortal. Dentre os arquétipos, representa o mais elevado nível de consciência espiritual.
Ele é o mais poderoso dos trunfos do Tarot!
Tem o condão de conduzir a ampliação da visão, fazendo com que os olhos se abram e enxerguem o que está posto e estabelecido de forma obtusa. Por isso ele é conhecido por perturbar a “ordem” com suas travessuras.
Clássico!
O Curinga, deve ser conservado.
Primeiro porque ele é bem recebido em toda parte, depois porque só ele Liga o mundo real ao mundo imaginário através da alegria…
Sim, “O Louco” é o arquétipo que personifica a essência central da psique humana, por isso seu gênio é criar movimento e ação aonde ela faltar. Também confundido com o bobo da corte ou o palhaço, ele usa a sabedoria intuitiva no lugar da lógica convencional.
Ele confia na Natureza, por isso caminha para frente, mas olha para trás. Às vezes tropeça, mas não faz mal porque sua meta é variável... E seu impulso, anarquista.
Uma curiosidade, você sabia que sempre houveram bobos da corte nas casas de famílias nobres do passado da realeza?
Essa prática dramatizava o fato de que precisamos dar espaço ao renegado em nossa corte interior, reconhecê-lo, trazê-lo ao olho.
Porque excluído da consciência ele poderia pregar peças (inconscientes) difíceis de apreciar… Já aceito no nosso conselho interior, nosso “Louco” pode nos trazer vitalidade criativa, ideias e energias novas. Tudo, com uma única condição: aceitar seu jeito não convencional...
Mais uma curiosidade, que é na verdade um fundamento, no Tarot o Louco é o número zero... E os números… Ah, os números! Eles têm caráter e luz própria. Como as estrelas na Galáxia, os números brilham com uma eterna realidade que transcendente a língua e a geografia. Os números são os “ossos do universo”. Estruturais, simbolizam as inter-relações de todas as coisas mortais e imortais. (Pense nisso!)
Está escrito, as palavras expressam as ideias dos homens, já os números expressão as realidades de Deus.
E o zero? Uma invenção genial para potencializar os outros números. O zero não expressa nada, mas contém tudo.
Esse assunto é tão complexo quanto interessante, então vou te deixar com uma reflexão:
“Nós fazemos vasos de barro, mas a verdadeira natureza está no vazio interior”. Lao-Tzu
Como disse no início, a essência é dada. O ego é criação.
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