Administrador / [email protected]
Publicado em 7 de julho de 2023 às 08:00
A dor de cabeça é um sintoma comum que a maioria das pessoas experimenta em algum momento de suas vidas. No entanto, as pessoas costumam confundir dor de cabeça comum e enxaqueca devido a algumas semelhanças nos sintomas iniciais. Ambas podem começar com uma leve dor ou desconforto, o que dificulta a diferenciação inicial. Além disso, pacientes que sofrem de enxaqueca também podem experimentar dores de cabeça comuns em certas ocasiões, o que pode aumentar a confusão.
A dor de cabeça mais comum, geralmente, é causada por músculos tensos nos ombros, no pescoço, no couro cabeludo e na mandíbula. Esse tipo de dor é chamado cefaleia por tensão ou cefaleia tensional. Excesso de trabalho, horas de sono insuficientes, pular refeições e consumir álcool podem favorecer essa condição.
A enxaqueca, por sua vez, é uma forma mais intensa e debilitante de dor de cabeça. Ela é geralmente caracterizada por uma dor pulsante ou latejante, muitas vezes localizada em um lado da cabeça e pode durar até 72 horas.
“A dor é a principal e mais comum manifestação no quadro enxaquecoso e, geralmente, é acompanhada de outros sintomas como náuseas e vômitos, intolerância a som (fonofobia), luzes (fotofobia) e até mesmo cheiros fortes”, explica a neurologista Mirella Fazzito, da Clínica Araújo & Fazzito.
As enxaquecas são desencadeadas por diversos fatores, incluindo estresse, falta de sono, certos alimentos, odores fortes ou mudanças bruscas no ambiente. Além disso, têm grande relação com os hormônios femininos. Portanto, conforme o neurologista José Oswaldo de Oliveira Júnior, as mulheres sofrem mais da condição do que os homens.
O tratamento para enxaqueca pode envolver medicamentos específicos prescritos por um médico, além de estratégias de gerenciamento de estilo de vida.
Para o tratamento da dor de cabeça ou da enxaqueca, é importante consultar um médico. No caso da enxaqueca, um neurologista é o profissional mais indicado para investigar a dor e indicar o tratamento mais aconselhado para cada caso.
“As cefaleias devem ser tratadas, mesmo as menos frequentes. Nos últimos 20 anos, os avanços nesse sentido foram enormes e, hoje, nenhum médico diz ao paciente uma frase que era comum há alguns anos: ‘você tem que se acostumar a viver com sua dor de cabeça!’”, afirma José Geraldo Speciali. Por isso, ao sentir qualquer sintoma, busque ajuda médica.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta